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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Caso: o Turco na Alemanha

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Da série Cuidado na estrada ! Estávamos eu e minha prima numa grande cervejaria de Munique ( Hofbräuhaus ). Como já estava fechando o estabelecimento, íamos sair dali e ir para uma outra casa de entretenimento noturno. Ao sair do local, pagamos a conta ao garçom pouco paciente (ou nada) e passamos em frente à bandinha que tocava música alemã tradicional ao vivo e decidimos tirar uma foto. Um grupo de jovens teve a mesma ideia e pediu minha prima que batesse o retrato. Eu fiquei ali de lado segurando nossas bolsas e casacos enquanto ela se entendia com a máquina desregulada do pessoal. Nisso, o garçom (agora bem amigão) chega perto de mim com um senhor estilo “ Seu Barriga ”, menos gordo e mais alto, eu só olhei e deixei os homens falarem. O garçom, auto intitulado "intérprete", veio confirmar nossa nacionalidade e logo depois apresentou o cover do Sargento Garcia que rapidamente revelou na sua retaguarda mais uns quatro homens (de idades variadas).

Cuidado na estrada!

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Tudo bem que você tá de férias, diversão, relaxamento...etc. Mas é preciso não se desligar totalmente do mundo e prestar atenção ao seu redor quando estiver em alguma viagem, e principalmente, se for fora do país. Os coitados dos gringos sofrem até as últimas por aqui, mas estar lá na terra deles não significa muita diferença, não quer dizer que não existe gente mal intencionada...mal intencionada para o mal. Junte as dicas da senhora sua mãe, mais as dicas de pessoas que estiveram no local e, mais, as dicas comuns que vários sites dão para se evitar dores de cabeça. Turista é fonte de renda para todos setores, até para os dos trambiques e criminosos. Não se assuste, mas sempre poderá ter alguém com maus olhos em cima de você, sua bolsa, casaco, malas e corpo. Tem que tomar cuidado, não ser mal educada para não gerar atrito e não cair nas conversas. Pra falar a verdade, nada me irrita mais do que um panaca chegar perto todo ouriçado falando: “Brasil? Ronaldo? Futebol?” E começar

Depressão Pós Férias, é fato!

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Hora de voltar ao trabalho, crianças! Enquanto na escola era super legal chegar das férias e reencontrar os coleguinhas e escrever a tradicional redação “O que eu fiz nas férias?”, nos tempos da atualidade moderna e contemporânea, não acho nada/zero legal. Ontem assistindo TV, vi uma reportagem num noticiário que captou minha atenção instantâneamente. Diziam que muita gente estava sofrendo da chamada 'Depressão Pós-férias'. Eu sabiaaaaaaa....eu sabia que não era mais um típico exagero meu. Só não sabia que já existia clinicamente essa doença na paróquia. A minha, ou melhor, as minhas DPV's têm esse nome um pouco diferente (inventado por mim), Depressão Pós-viagem, e pelo que já pesquisei na rede mundial de computadores tem vários sintomas similares aos da depressão que falaram no jornal. A citada no jornal é um pouco mais séria e pode evoluir para casos graves de estresse. Ela aparece nos primeiros dias de trabalho podendo causar dores de cabeça e corpo, an

Dirigindo em Miami

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"Driving slow on sunday morning..." O maior problema que você poderá encontrar é inabilitar totalmente sua perna esquerda na hora de dirigir. Como são movimentos que já estão no comando 'automático' de vez em quando você fica ali perdido com uma perna sobrando e sem saber o que fazer. Fora isso, é só ter cuidado com as leis básicas do trânsito local e saber dominar o GPS. Poucos carros vão ter a chave tradicional, no painel fica a “nova chave” que é tipo um pendrive (sem entrada USB) que deve ser colocado num buraquinho do lado do volante, com ele lá dentro, pise no freio e aperte o botão “start”. E o carro liga como se fosse mágica, se quiser pode até tirar o “pen drive” e guardar na bolsa. Ai que tecnologia linda de viver! Antes de sair, encima do retrovisor tem uma caixa com uma alavanca que precisa ser ligada. Ali funciona o pedágio. Praticamente todas as autopistas de Miami possuem pedágio e em sua maioria não adotam mais o estilo tradicional de

Alugando carro em Miami

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Car Rental Center no aeroporto de Miami As minhas experiências são todas da Flórida (Miami, Orlando e regiões). Então fora as dicas que vou colocar aqui, pesquise mais sobre as cidades que serão alvo da sua condução. O que posso dizer é que escolher as empresas grandes para locar vai te ajudar na logística, como pegar o carro em uma cidade e devolver em outra. Fiz a locação aqui do Brasil, faça cotações nas agências de turismo ou nas próprias locadoras de veículos ( Alamo , Hertz , Unidas , etc). Peguei um carro no estilo 'compacto' (por causa do porta-malas maior), com GPS e quilometragem livre (bom para viagens interestaduais). Se fechar a locação aqui no Brasil, não esqueça de forma alguma de levar o voucher na retirada do carro. O esquema em Miami é profissional. Só o aeroporto é imenso, imenso mesmo. Sem mapa é impossível andar, e o serviço se resume à fórmula: [eficiência, + ∞  [ (fechado em eficiência e aberto em mais infinito). Depois de você resolver sua

Parques Temáticos: as novas atrações de Orlando

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Eu canso de dizer que: “Não, não enjôo de ir aos parques de Orlando e região”. Não teve uma vez sequer que fui até à Florida e não passei uns gloriosos dias por lá pagando caro nos ingressos e perdendo um dia inteiro em cada um deles. Tem gente muito mais viciada, tipo meus primos que moram por aquelas bandas têm ingressos anuais e vira-e-mexe estão em Orlando. Não sei explicar esse entusiasmo, pode ser que seja de família, sei lá. O importante é que todos já temos o mapa mental dos parques e sabemos no automático onde ir (a quantidade de vezes ainda é um problema sério). Para agradar pessoas como nós, os parques estão em constante transformação. Encerram uma atração de anos (por exemplo o Tubarão, De volta para o Futuro, King Kong, as casas da Turma do Mickey...etc), reformulam e mantém alguns brinquedos (por exemplo Terremoto e o Rhino Rally) e, por fim, constróem áreas novas para o martírio dos nossos pezinhos (como a Harry Potter Zone e a Fantasyland no parque Magic K

Croquetes holandeses...

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Quando se vai até Amsterdam existe aquele certo medinho de sair de lá viciado em alguma coisa, seja ela a prostituição, drogas ou croquetes. Para sorte da minha querida mãe e azar das minhas calças jeans, eu sai de lá completamente maluca pelos croquetes holandeses da rede de “fast” food Febo . Por todo canto que você andar, vai acabar dando de cara com a Febo e suas (também) vitrines do pecado. Talvez sejam as vitrines do pecado para as mulheres, para os homens a gente já sabe quais são...[...]. São vitrinezinhas que reservam diversos tipos de croquetes feitos a pouco tempo. Você decifra o sabor que mais gosta, põe suas moedinhas exatas (não me deu o troco uma vez) e espera o dispositivo da janela ser liberado. Abre e pega seu lanchinho sem ter que ficar brincando de Imagem & Ação com nenhum atendente-sorridente-funcionário-do-mês. Ainda bem que já tinha pegado a dica do sabor no Blog do Alexandre, então cheguei lá e sem hesitar adquiri meu Runvleeskroket (croquete d

TV - O Mundo Segundo os Brasileiros

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Ontem eu recebi uma das melhores notícias da semana: um dos meus programas favoritos na TV está de volta! (será que minha campanha ajudou?) O Mundo Segundo os Brasileiros, na Band, está de novo na área (ou nas áreas) e apesar de tecnicamente está marcado para começar às 23:15 (todas as segundas), ontem só começou depois das 23:30. Meu primo me ligou contanto a novidade, eu já estava meio que dormindo. Claro que não consegui dormir mais nada depois do aviso. Ele disse que eram capítulos novos (cidades novas), mas esperei até quase meia noite e quando começou era Hong Kong, poxa...capítulo velho. Já vimos esse. Não conseguimos entender muito bem como está essa nova temporada, pois estão misturando coisas novas com velhas. Pouco me importa, estou super feliz porque voltou e já tem coisa interessante passando de novo na TV (aberta, por sinal). Como todas as cidades que já foram ao ar, os capítulos estão disponíveis no Intúbio. Seguem os links: Primeira Temporada

Coffee Shops - Holanda

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--> Acabou-se o que (não) era doce... Problemas econômicos e tráfico ilegal à parte, aconteceu o que eu já, sem querer, previa : a restrição de funcionamento dos Coffee Shops na Holanda. O governo quer restringir o acesso aos estabelecimento apenas aos holandeses e estrangeiros residentes. Vão funcionar como clubes fechados, para o desespero dos proprietários. Não se deixe enganar pelo nome, tudo bem que você pode até achar café lá dentro, mas esse não é o carro-chefe do estabelecimento. Ao andar pelas ruas de Amsterdam você vai ver um a cada 200 metros com os tipos, fachadas, tamanhos e nomes dos mais variados. São nesses coffee shops que você pode/poderia comprar sua macoinha legalizada (e outros artigos do gênero). Lá dentro é um bar/pub como um qualquer, com uma música não identificável rolando, pessoas meio estranhas, sinuca, junkbox, suco de laranja (o melhor do mundo) e o “cardápio da alegria”. Tinha de todas as potências, quantidades e arte fina

A vez é dos brasileiros

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Viagem de família...visitar o Tio, o Tio Sam!  Se antes ser brasileiro nos Estados Unidos era meio estranho, era ser considerado um imigrante problemático em potencial, hoje a coisa mudou de figura. E se mudou. Coincidentemente com a crise imobiliária que desde então só vem trazendo turbulências para a “primeira” economia, o trato com os turistas brasileiros está digno de primeira classe. A crise, para ficar todo mundo por dentro, resumindo foi um vacilo do Estado americano e sua relação com o sistema bancário do país, que depois dessa crise adotou, finalmente, ações mais protecionistas no mercado. Sem nenhum controle do Estado, o resultado foi que o bancos, com redução de exigências, foram dando créditos para todo mundo que pretendia comprar uma casa. Era muito fácil fazer o financiamento. Os bancos “passaram para frente” essas carteiras dos financiamentos (para receberem o dinheiro antecipado) para os bancos de investimento (foi aqui que o mundo se envolveu na crise), q

Se dando bem na estrada....

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"Excuse me, cause I might drink a litlle bit than I should tonight..." Eu li num blog, no ano passado, um post que dava dicas de azaração nas viagens, principalmente nos mochilões e estadia em hostels. Eu acho bem legal ficar em albergues, a estrutura de muitos é sensacional, a localização é das melhores, os preços mais atrativos ainda, e as pessoas...bom, é um ótimo lugar para socializar e conhecer pessoas legais. As afinidades serão ou poderão ser muitas. Para resumir um pouco o post que me fez dar muitas gargalhadas, vou colocar aqui as mesmas dicas misturadas com algum palpite meu. A linha do texto deles é: “E, vamos combinar, nada de puritanismo! No fundo, todo mundo quer!”. Aprender a língua Vai ser ótimo saber o básico na língua do local onde você está, tipo “oi”, “por favor”, “obrigado”, “com licença”, “sou modelo(a)”...etc. Para completar, afie bastante o inglês (língua padrão) para a comunicação de fato e o desenrolamento da noite. Seja corajoso e ex

Receita Federal - declarando seus bens

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Eu já tinha citado num dos post anteriores essa nova história das regras de alfândega na entrada no Brasil depois de uma viagem internacional. Pois é, para agilizar a vida de todos nos aeroportos, e compensar a falta de funcionários para o volume de gente, a Receita tomou a (ótima) medida que já está se fazendo valer nos aeroportos do país. Uma delas não é segredo, e eu mesma já citei várias vezes, na saída para a viagem não é mais necessário fazer nenhum tipo de registro de saída temporária dos seus bens, tipo câmera fotográfica, laptop, GPS..., basta apenas levar consigo as notas fiscais de todos eles. A outra, mais relevante ainda, é que os produtos trazidos na viagem para uso pessoal não entram mais na cota estabelecida para cada passageiro ($500 aéreo e $300 terrestre), tipo câmera fotográficas e iPhones, digo, celulares. Eles dizem que é preciso provar que são para uso pessoal, sei lá como, mas precisa. A dica é tirar tudo das caixas, tirar fotos e levar na bolsa de

Frescura? tem certeza?

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Eu sei que está no sangue de toda mulher o gene da frescura. Ele pode se manifestar de várias formas, nas mais simples ou nas mais loucas e exageradas situações. Em viagem, as frescuras podem ser um perigo. Tanto para você, tanto para as pessoas/coisas que estão com você. Eu não me considero uma mulher fresca - talvez seja um pouco para comidas e sabores (estou trabalhando encima disso). E consequentemente não gosto de andar, sobretudo viajar, com gente assim. Seja homem ou mulher, família ou amigos.  Nessa viagem de NY, no meu quarto estava minha tia que toda vida teve essa mania de levar o próprio lençól, fronha e afins para qualquer tipo de hotel. Com a convivência, a gente acaba pegando um pouco das manias e sotaques das pessoas com que convivemos, fato. O problema é que a mania não é originária, não é minha, e eu nunca lembro de levar a roupa de cama pra qualquer lugar que seja. Na hora de dormir, eu querendo ser a fina do pedaço, entrei na onda do “nojinho” do trave

New York - Ano Novo

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Party rocks in the house tonight, everybody just havin a good time... Se você estiver planejando o seu próximo reveillón e por um acaso digitar "Nova Iorque" no Google, vai encontrar muitos e muitos blogs e sites de pessoas que passaram pela experiência e têm muito (ou pouco demais) pra falar. Esse ano decidi celebrar lá a minha passagem de ano, como diz minha prima “Que baita ascensão! De São Luís à New York City”. Claro que foi mais uma desculpa para visitar a cidade, que há tanto eu queria. Estava só esperando a oportunidade surgir, como ela, para minha satisfação, o fez. Eu sabia muito superficialmente o que era o ritual da passagem de ano em Nova Iorque. Sabia que era uma das mais famosas do mundo e que reunia uma quantidade catastrófica de gente de todos os confins desse mundo de Meu Deus. Sabia também dos tradicionais beijos entre os casais e da chuva de papeizinhos picados (escritos por todos com desejos e votos de um feliz ano nuevo). Também nã

NY - Ainda falta...

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I'll be back... Tem alguns lugares que você visita e sabe que é sua primeira e última vez ali, afinal existem mais trocentos lugares para você gastar seu rico dinheirinho. Não é o caso de Berlim, Munique, Paris, Nova Iorque. Não é mesmo. São cidades que você pode ir todo fim de semana e ainda não será suficiente. No meu caso, acrescento Miami/Orlando/Tampa nessa lista. Eu sai daqui sabendo que a minha sede de conhecer NY faria com que eu pudesse realmente conhecer muita coisa. Mas, no roteiro oficial (se é que existe um), ficaram de fora alguns lugares muito importantes e de bastante interesse pessoal. Eles até estavam nos planos iniciais, mas não poderia exigir tanto do pessoal que estava comigo, que por sinal já fizeram esforços extraordinários. Sangue né, minha família nunca fez corpo mole pra viagem. Pra falar a verdade, eu, no fim do segundo dia quase perdi as pernas. Elas começaram a latejar de um jeito que gerou um pouco de pânico interno. Como eu

New York, nos Estados Unidos

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New York City, such a beautiful desease... Ok, chegou a hora de conhecer a Big Apple. Dia mais que especial pra mim por uma série de motivos, ótimos por sinal. Sai de Miami e desci no aeroporto de Newark, em Nova Jersey. No próprio aeroporto é possível pegar um trem que te deixa numa estação de metrô, a partir dali você pega seu caminho até a ilha de Manhattan ( ou serviço de ônibus executivo ). Se estiver com muitas malas, de repente é melhor pegar um táxi mesmo, como eles não são muito caros é uma boa saída. Fiquei hospedada no Hotel Pennsylvania na 7th avenida . A localização era perfeita além de ficar numa das principais avenidas da cidade, está em frente ao Madison Square Garden que conjuntamente tem a estação de metrô Penn Station, e colado na Herald Square onde está situada a maior loja Macys do mundo (o quarteirão intero e 8 andares) . O hotel é imenso (acho que metade da quadra inteira), o hall é uma graça, é cheio de gente bonita de vários lugar