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Mostrando postagens de 2018

Raiatea (e Taha'a), na Polinésia Francesa

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Raiatea é mais uma das ilhas da Polinésia Francesa, e fica colada nas ilhas de Taha'a  (do lado mesmo), Huahine e Bora Bora .  Ficamos com muita dúvida na hora de escolher onde nos hospedarmos: em Raiatea ou Taha'a. A maior ilha é Raiatea e é onde está o aeroporto de acesso às duas ilhas. No fim das contas optamos em ficar em Raiatea e tirar um dia para visitar Taha'a.  A foto acima mostra o centro de Raiatea com o principal porto da ilha. Ali está o Mercado Principal que vende frutas, verduras, flores e artesanatos. Não deixe de passar lá pois é uma fofura. Em frente ao porto também tem uma espécie de shopping ao ar livre que, para a sorte da fatura do cartão, e o nosso azar, estava fechado porque quando não era domingo, era um feriado religioso.  Eu acho que nossa hospedagem foi a mais acertada ever. Escolhemos o Hotel Atiapiti que fica num ponto maravilhoso de mar e, principalmente, perto de alguns sítios arqueológicos e templos religio

Huahine, na Polinésia Francesa

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Depois de Moorea , seguimos para Huahine, a ilha da mulher (sua silhueta lembra o perfil de uma mulher grávida deitada), uma das menos visitadas pelo grande fluxo turístico. Eu achei que era a mais exótica, rústica, com uma mistura de vegetação tropical bem colorida e o mar, em certos pontos, azul turquesa.  Foi, de longe, a ilha que mais exploramos. Alugamos um carro e depois fizemos um passeio para ir em vários pontos de toda a sua extensão. Basicamente, ela é dividida entre Huahine Iti (pequena) e Huahine Nui (grande) essa conexão é feita pela única ponte da ilha. Só existem 3 hotéis em Huahine e ela é toda divida em vilas ocupadas por famílias tradicionais. Os grandes hotéis são: Maitai Lapita Village (bem pertinho do centro da ilha chamado de "Fare" e tem bangalôs no lago), o Hotel Le Mahana Huahine (em Huahine Iti e tem bangalôs no jardim) e o Hotel Royal Huahine (o que nos hospedamos). O nosso hotel é o único com bangalôs no jardim e n

Moorea, na Polinésia Francesa

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Moorea é uma ilha de origem vulcânica e está a 7 minutos de avião ou 40 min de ferry de Papeete (Tahiti). Foi nossa primeira grande emoção da viagem chegar em Moorea, começando pelas imagens aéreas da ilha e depois com a nossa hospedagem e praia.  Depois de pesquisar bastante, vimos que o melhor ponto da ilha fica na baía perto do aeroporto, onde está localizado um dos grandes hotéis da ilha, o Sofitel. A partir daí achamos a nossa hospedagem na mesma praia, na realidade, no melhor ponto dela: Anapa Beach Ghesthouse. A pousada mais charmosa ever pertence à Tamara que herdou o terreno da família, morava em Paris e a abriu com o marido nesse paraíso. Nem sei por onde começar o relato, pois foi uma experiência realmente incrível.  Ela agendou um transfer do aeroporto para nós, nos recebeu e nos levou ao centrinho da cidade para comprarmos comida. As diárias não incluem refeições, mas o quarto é equipado para fazermos nossa própria comida. Ela foi ótima, tirou dúvida

Papeete, no Tahiti

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Se você quiser visitar alguma das ilhas da Polinésia Francesa, vai começar passando pelo Tahiti. Papeete, a sua capital, faz a ligação com as demais ilhas da redondeza (é a maior delas). É uma gracinha chegar no aeroporto de Papeete pois logo somos recebidos (seja a hora que for) por uma bandinha que toca músicas polinésias. É chocante, pelo o menos pra mim foi, mas o imaginário do Tahiti era o que eu tinha como Bora Bora na cabeça. E na vida real não é bem assim. A ilha tem vários pontos lindos de mar, como na foto acima, mas tem uma "cara" de cidade. Porém, é possivel fazer vários passeios pela ilha e até visitar a parte de floresta que esconde muita coisa legal, inclusive cachoeiras.  Muita gente aproveita pra já experimentar a experiência de se hospedar em bangalôs sob o mar aqui, é possível fazer isso ficando no Hotel Intercontinental (inclusive a rede tem hotéis em outras ilhas, como Moorea e Bora Bora ). Chegamos a pensar em aproveitar nossa pe

Polinésia Francesa: Como é voar pela AirThaiti

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Uma das maiores dúvidas que surgem no planejamento de uma viagem pelas ilhas da Polinésia é programar os deslocamentos via aérea ou aquática.  O visual em ambas opções é incrivel, sem sombras de dúvidas, mas no nosso caso, o critério foi estritamente financeiro. No site da AirTahiti , é possivel selecionar pacotes com grupos de ilhas pré-determinados. Como um deles estava de acordo com o nosso roteiro, acabamos comprando essa opção aérea que saiu num preço melhor do que indo de ferrys.  Aí você deve estar pensando que viagens de avião envolvem aeroporto e etc e isso faz com que a gente perca um tempo precioso só com logística. Mas a resposta é não. Todos os voos que pegamos sairam pontualmente. Apesar de a gente não ter conseguido fazer os check ins online (o site dava erro), chegávamos com 1 hora de antecedência, fazíamos o check in, o despacho das malas e embarcávamos sempre nos horários programados (era impressionante). Inclusive, até o tempo de voo era exato,

Polinésia Francesa: como chegar?

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  Antes de qualquer coisa vou expor a quantidade de voos envolvidos nessa viagem para chocar a sociedade: 13 (treze) em 17 dias. Devem pensar que somos loucos, sim...somos mesmo. Primeiro: chegar em lugares paradisíacos não é fácil, geralmente eles estão beeem distantes então a única solução é ralar para chegar até eles. Segundo: Apesar de assustador, foi muuuito tranquilo pegar esse tanto de avião (eu só achei que ia morrer em 2 deles, mas essas histórias ficam pra depois).  Voltando ao post... A porta de entrada aérea da Polinésia Francesa é a famosa ilha do Tahiti , mais especificamente, a sua capital Papeete que recebe todos os voos internacionais.  Para nós brasileiros, as opções de trajeto são:  Brasil – Chile – Papeete (Tahiti) Brasil – Los Angeles (Eua) – Papeete (Tahiti) Brasil – Nova Zelândia – Papeete (Tahiti) Logo depois de abrirmos mão de viajar com agências, por motivos explicados no post anterior, nos interessamos pelos trajetos

Lua de mel: A Polinésia Francesa e suas ilhas

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É engraçado quando as pessoas perguntam pra onde vamos na lua de mel e a gente responde: "Polinésia Francesa"...as reações são as mais diversas e divertidas.  Afinal de contas, onde raios fica esse lugar? O que tem lá de bom? Blá, blá, blá... A Polinésia Francesa é um conjunto de ilhas localizado no oceano Pacífico Sul, ali perto da Austrália, e é povoado pelos povos indígenas chamados "polinésios". É mais um território francês fora da Europa (país ultramarino). Sua ilhas têm origem vulcânica e o clima é tropical, quente e úmido.  Faz parte da Polinésia o combinado de 5 arquipélagos, sendo a sua porta de entrada o Tahiti , mais especificamente a sua capital Papeete . Dentre as várias outras ilhas, está a famosíssima Bora Bora . A maioria dos roteiros de lua de mel, principalmente das agências, resume a Polinésia a Papeete (Tahiti) e Bora Bora .  O que tem de legal além das lindas paisagens e água cristalina: bangalôs sob as águas, pérolas negr

Lua de mel: escolhendo o destino

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Como foi dito anteriormente , depois de alinhados os pensamentos, as prioridades e a aritmética, fomos de fato à fase do planejamento propriamente dito. Nosso casamento fugiu um pouco do costume dos casais que tem a praxe de inciar o planejamento com no mínimo 1 ano de antecedência. Começamos exatamente com um deadline regressivo de cerca de 10 meses ( o que para mim é totalmente atípico, visto que já planejei viagens de férias muito mais simples com 9 meses de antecedência... ). A escolha do destino foi fundamental em todos os quesitos, e por isso, imensamente complicada pois não estávamos dispostos a fazer tanto investimento numa viagem tão simbólica e linda e "vacilar" em erros crassos.  A data do casamento esteve sempre diretamente ligada ao nosso destino de lua de mel ( dica tão importante que a maioria dos casais não leva em consideraçã o). A ideia era casar ao ar livre e no fim do dia, durante o pôr do sol. Como moramos em Brasília, a época mais indic

A matemática da Lua de Mel

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A última vez que falamos aqui no blog sobre lua de mel foi com o post da Núbia , mas agora chegou minha vez! E vamos lá... Não é novidade pra quem vai casar saber que além de lidar com todos os preparativos e gastos que envolvem uma festa de casamento (e suas festas agregadas), ainda é preciso rebolar pra pensar numa casa nova (aluguel ou financiamento), móveis e utensílios domésticos. E aí nessa história, onde fica a lua de mel mesmo? Dependendo do casal, a lua de mel fica de escanteio, se tiver algum parente que tenha casa fora da cidade ou com diárias da Bancorbrás disponíveis, ela até acontece...mas em outros casos, não.  No nosso caso, antes de pensarmos em casar eu já tinha fechado comigo mesma que em caso de casamento, a lua de mel seria a prioridade. Prioridade é a palavra, como não dá pra investir em tudo (ao mesmo tempo), o que resta é focar no que é mais importante para o casal. Pra minha sorte, encontrei um noivo que pensava parecido (falei sobre isso nes

Lisboa, em Portugal - Parte 2

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Leia o relato de Lisboa Parte 1 aqui. Mais uma vez nossa passagem por Portugal foi feita na volta de um outro roteiro pela Europa. Ainda vou fazer um roteiro inteiro por Portugal passando principalmente pelo litoral que é ma-ravi-lho-so. Voltando ao post de 1 dia em Lisboa, decidimos dormir por lá para, quem ainda não a conhecia, ter pelo o menos a chance de comer um pastel de Belém e comprar uns portugalinhos fofos.   Assim que desembarcamos no aeroporto de Lisboa, pegamos o metrô na estação que fica dentro dele. Como o roteiro iria girar entre Belém e o "centro" da cidade, resolvemos nos hospedar, pelo Airbnb num apê muito próximo do Cais do Sodré (é uma estação de metrô também) na Praça Duque da Terceira.  De lá pegamos um bondinho em direção a Pastelaria de Belém . Depois da tradicional muvuca que é para comprar os pastéis, fomos andando até a torre de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos e o Padrão do Descobrimento . Voltamos à pista principal e peg

Atenas, na Grécia

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Atenas é uma cidade agradável e reúne ruínas monumentais do berço da civilização em bom estado, ótima comida, muitos restaurantes, alguns dos melhores museus do mundo, bom transporte público, e preços justos na maioria dos locais.  É uma típica cidade grande mas com detalhes muito especiais assim como Roma . A história está o tempo todo saltando aos nossos olhos. Assim que chegamos no porto, contratamos o serviço de motorista para nos levar o dia todo pelos principais pontos de interesse.  O primeiro local foi a Acrópole (ir de tênis e roupas confortáveis). Ela é, como o nome diz, uma “cidade alta”, construída por volta de 450 a.C. no ponto mais alto de Atenas (150 m acima do nível do mar e serviu originalmente como proteção contra invasores e depois como sede administrativa, civil e religiosa). A Acrópole de Atenas abriga o Erecteion, o Proprileu, o Templo de Athena Nike e, é claro, o Pathernon. Ao seu lado está o Museu da Acróple para quem tiver mais tempo e interes

Capri, na Itália

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Chegamos em Nápoles e a dúvida de sempre bateu: ficar nem Nápoles ou ir para outro lugar? Anteriormente, decidimos ir para Pompéia , e dessa vez, apesar de termos saído do Brasil com uma decisão, acabamos mudando tudo em cima da hora. Resultado: fomos para ilha de Capri. No porto de Nápoles, é possível comprar bilhetes nas cias de ferry que tem o mesmo valor de bilhete e apenas alternam os horários. A travessia até Capri dura entre 45 e 50 minutos, e apesar desse "tempo perdido" vale cada segundo.  A chegada é espetacular, poucas vezes vi uma paisagem tão linda que chegava a parecer uma pintura naturalista, tipo quando a gente olha o Pão de Açúcar no Rio. Simplesmente maravilhoso! Entre os vários de tipos de programas possíveis, o principal é fazer um passeio de barco ao redor da ilha passando por mais paisagens incríveis, pelas famosas grutas, como a gruta azul (o barqueiro praticamente entra dentro das grutas). Mas prepare-se para ter que gerenciar a bait

Caso: A highway to hell de Santorini

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Da Série Cuidado na Estrada ! Santorini é aquele arraso de lugar, pessoas bonitas, sofisticadas, usando branco, chapéus, óculos de sol, dezenas de maiôs gourmet, champagne na mão por toda ilha, certo? Errado! Um pedacinho dela não lembra em nada todo o glamour da ilha grega. Vou explicar... Perto do horário de retornarmos ao navio, eu e Glenda fomos bem serelepes em direção ao teleférico que faria (verbo no futuro do pretérito) nossa descida até o porto onde devíamos pegar o barco auxiliar. Antes de chegarmos no teleférico propriamente dito, encontramos a sua fila pelo caminho. Aquela fila de comprar fichas na festa junina que acontece no Maracanã. Como uma brasileira raiz, entrei na fila e a Glenda foi tentar chegar na frente para descobrir pra que raios ela servia. Depois de certo tempo, ela volta com a confirmação de que era para o bondinho sim, porém ela não conseguiu ao menos chegar no início da maldita, e nem encontrar parentes nossos pelo caminho (brasile

Santorini, na Grécia

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Fico sem palavras para descrever Santorini, literalmente... É exatamente tudo que a gente vê pelas fotos e filmes, nada a menos, e muita coisa a mais! Na minha opinião, vale a pena ficar uns 3 dias só por aquelas redondezas. Vale lembrar que meu ponto de vista vai ser de quem chega e sai de Santorini fazendo cruzeiro. Primeiramente é preciso "visualizar" o layout da ilha que é dividida, sendo muito reducionista, em duas partes: Thira (Fira - centro) e Oía ("ía" na encosta esquerda - na parte superior na foto abaixo - e onde estão as tradicionais casinhas brancas de teto azul como as da foto acima). Chegando de navio, a descida é por meio de barco auxiliar pois o navio não consegue chegar na encosta do morro. Até aí tudo bem, essa logística interna no navio é bem eficiente para não se perder muito tempo. O desembarque do barquinho é na entrada de Thira (Fira), considerando que a cidade é no alto, é preciso usar o teleférico para subir, ou