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Mostrando postagens de junho, 2015

Balada em Cusco, no Peru

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Cusco é uma cidade, dentre todas as outras coisas, muito legal porque reúne muita gente jovem e de todas as partes do mundo (se exagero). São muitos hostel espalhados por toda parte e na mesma proporção as opções de diversão noturna.  Basicamente fica tudo ali nos arredores da Plaza de Armas e durante a noite você é constantemente abordado por promoters distribuindo pulseiras de acesso liberado. A partir da meia noite os locais já estão cheios, porém, muitos hostels fazem festas (como o nosso: Loki Hostel ) e o pessoal só parte para as baladas depois delas. Pelo o menos no inverno o frio é muito hard, então use taxi para ir e voltar para casa. Na porta das baladas é super fácil pegar um deles (que são bem baratinhos).  Os preços da balada são bem tranquilos. No hostel um carinha havia me dito que a entrada para brasileiros era free (para homens e mulheres), não posso dizer que em todas são assim, mas realmente nas que fomos deu certo. Dica: na entrada fale português bem

Cusco, no Peru

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Subimos até Cusco! Primeira informação: é alto! Cusco está alto pra caramba, são 3.400 metros acima do nível do mar. E isso faz toda a diferença. Então é bom ir se preparando para o mal da altitude (ou soroche). Geralmente as pessoas sentem os sintomas de dor de cabeça, tontura, vômito e falta de ar. A maior dica é fazer como nós a adaptação à altitude (leia aqui) ou então separar uns dois dias a mais no roteiro para ficar deitado na cama parado até fazer uma adaptação mínima e conseguir ao menos sair do hotel. É impressionante qualquer esforcinho (tipo levantar o mochilão do chão) dá uma taquicardia louca, era como se tivéssemos corrido uma maratona ao subir dois degraus de escada. Tenso.  Para ajudar nessa tarefa masque folhas ou tome o chá da coca, compre comprimidos para soroche ou vá até seus limites e compre um balão de oxigênio portátil (como eu fiz e me diverti a beça). Dá comprar tudo na farmácia.   Voltando à cidade...é linda. O caminho até lá de ônibus também é

Nazca, no Peru

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A cidade de Nazca fica próxima de Ica ( fizemos o trajeto de ônibus em cerca de duas horas ) e é uma boa opção de parada para quem curte coisas com origem misteriosa, obscura e inexplicável. A maior atração são as famosas Linhas de Nazca , apesar de eu ter achado a cidade também um charme.  Não ficamos nenhuma noite por lá, chegamos de tarde na rodoviária da Cruz del Sur e nos sentimos verdadeiras celebridades. Tinha uma multidão de pessoas vendendo passeios e sobrevoos pelas linhas, o que acabou sendo um pouco estressante pois os voos tem um horário limite para acontecerem (se não me engano, até às 18h) e chegamos muito perto desse deadline. O resultado foi que não tivemos muita chance de ficar pesquisando entre todas as companhias com a calma pretendida.  Enfim, o lance é pegar um táxi até o aeroporto de minimotores que fazem os tais passeios. Lá no saguão estão todas as cias aéreas. Todas tem um bom padrão de qualidade e o passeio é levado muito a sério.  Existe

Ica - Haucachina, no Peru

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Já pensou em se hospedar num oásis? Pois é, eu também não...mas quando vi essa possibilidade fiquei mais animada do que no dia em que conheci o Homem-aranha no parque da Universal em Orlando .  Descobri essa belezura de lugar no Peru para acabar de vez como aquela noção inocente de achar que ele se resume a Macchu Picchu . Embarquei nessa viagem mil vezes mais animada com Haucachina, só para se ter noção.  Para chegar em Haucachina basta chegar até a cidade de Ica que fica a umas quatros horas de ônibus de Lima . Chegando na estação de ônibus em Ica (paraiso dos tuc-tuc ) é só pegar um táxi até o oásis - vai te custar cerca de 10 soles.  Como se pode ver na foto, não é muito grande, porém está cheio de restaurantes/bares e hotéis bem atrativos. Ficamos nesse hotel cuja piscina está centralizada na borda inferior da imagem. É a Hosteria Suiza  que eu indico com o maior carinho possível. Quem estiver com mais grana pode ficar no hotel mais caro de todos, o El Huacachin

Lima, no Peru

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Eu acho que as pessoas cometem uma maldade imensa quando planejam uma viagem ao Peru e usam Lima só como ponto de conexão de voo (como em Cusco não tem aeroporto internacional, muitos precisam passar pela capital). E a maldade começa quando a gente sabe que o Peru foi rankeado em primeiro lugar como melhor destino turístico de gastronomia no mundo.  Sem querer ser a defensora dos oprimidos (mas já sendo), vale a pena gastar uns dois ou três dias em Lima para ir entrando no esquema. Não precisa ficar muito mas tem um monte de coisa legal que dá para aproveitar. Nos hospedamos na famosa rede Che Lagarto Hostels  e pagamos muito barato nas diárias. Pegamos no aeroporto um transfer até Miraflores um dos melhores bairros para hospedagem (outro muito bom é o Barranco ), ambos estão na encosta, virados para as águas do Pacífico. O trânsito é meio sem lei mas funciona.  Assim que chegamos no hotel pegamos a Av. Larco em direção ao mar. Lá na ponta da avenida estava o Lar

Viajando de ônibus no Peru

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Pode parecer um programa de índio (e meio que é) mas incluir trajetos de ônibus no seu roteiro é a única solução disponível para conhecer o Peru de verdade. A não ser que você encare numa boa pedir carona na estrada... Não tem opções de trens e nem de aéreo em alguns dos trechos que mais agradaram a todos em nossa viagem. Então o jeito é respirar fundo e entrar nessa onda. Mas não se preocupe, pois as notícias são boas.  Pesquisamos muito se era seguro e confiável zanzar o Peru adentro pelas estradas (pelo o menos no Brasil não é muito legal porque além de desconfortável, pode ser perigoso). Acho que em razão de não disponibilizarem outras alternativas, investiram bastante nas estradas (são todas com pedágio e muito bem cuidadas) e nas companhias de transporte. Há uma boa estrutura de ônibus e rodoviárias.  O desafio do roteiro do Peru é realizar os trechos viários. Fizemos três trechos nos ônibus da Cruz del Sur (compramos tudo com antecedência pelo site ) numa esc