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Mostrando postagens de 2015

Bariloche, na Argentina

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Essa foi a segunda cidade na Argentina que pude conhecer. Ela me trouxe recordações maravilhosas em todos os sentidos - até no alfajor que, diga-se de passagem, foi o melhor da minha vida (chupa Havanna!).  Bariloche reflete tudo aquilo que geralmente as pessoas falam: sair da capital é a melhor foma de conhecer o povo daquele país. Que lugar maravilhoso, cheio de paisagens deslumbrantes e cheio de pessoas ótimas. Preciso dizer que Bariloche é um passeio obrigatório?  A neve começa a cair em julho e nessa época de alta temporada a cidade fica inchada de argentinos e brasileiros. Não sei se vale muito a pena escolher esse mês porque só de imaginar aqueles lugares lotados já desanima. Vá na baixa temporada em agosto assim como eu fiz.  Os voos de Brasília geralmente fazem uma escala em Buenos Aires para imigração. Na hora de comprar, se atente para o fato de que existem dois aeroportos, o Ezeiza (o principal e mais longe da cidade) e o Aeroparque (fica dentro de Buenos

Balada em Lima, no Peru

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Achar uma baladinha em Lima não é nada difícil. Basta se jogar no bairro de Miraflores, ali perto do shopping Larcomar, ou no Barranco, nos arredores da Ponte dos Suspiros e da Praça de Armas do Barranco.  São várias baladinhas dessas que de vez enquanto trocam de nome e, principalmente, que oferecem vários benefícios para conquistar a galera para zoeira.  O maior alerta é para o dia da semana que você decide sair pra curtir, apesar de ser capital, Lima não tem festa de domingo a domingo.  Vou dar duas dicas de lugares que, não fui (porque estavam fechados), mas que me deixaram só na vontade (eram beeem dignos): o Picas (sim, esse é o nome) e o Ayahuasca (show de bola pelo que vi na internet), ambos no Barranco. Gente, sério, não percam essa oportunidade.  Entramos em várias baladinhas na Passaje Sanchez Carrion, no Barranco, mas só lembro de um dos nomes. Do lado dela, tinham várias outras no mesmo estilo para livre escolha. Nirvana Bar Fusion (Passage Sanchez

Machu Picchu, no Peru

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Conheci a "Cidade Perdida". Engraçado porque nunca foi meu sonho como é para assustadoramente quase metade da população mundial, inclusive pelas pessoas mais velhas (acho que na juventude deles Machu Picchu foi muito idealizada como o hotspot do verão). Conheci Machu Picchu numa dessas viagens de oportunidade e confesso que gostei bastante.  Foi muito legal e prazeroso. E fico muito feliz em contar da viagem e ter certeza absoluta de que quem a almeja vai amar cada detalhe, sem dúvida nenhuma. Essa sensação é muito boa! Machu Picchu é chamada de "cidade perdida" porque foi construída em cima de uma montanha no Vale Sagrado e os colonizadores espanhóis jamais imaginaram que haveria uma cidade nessa localização. O maior reflexo disso é que ela não foi destruída por eles e se conservou tal como os Incas deixaram (claro que foi revitalizada). Diferentemente do que dizem por ai, não foi descoberta por um americano e sim por um peruano (que apenas não soube

Águas Calientes, no Peru

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Águas Calientes, também conhecida como Machu Pichu Pueblo, é a pequena cidade que se desenvolveu ao redor da linha férrea que traz os visitantes de Machu Pichu . Ela fica exatamente na base da montanha onde está a tão almejada "cidade perdida". Em muitos lugares eu lia dizendo que não tinha nada para fazer e que era bem monótona. Mas o que encontrei foi uma delicinha de lugar com restaurantes extremamente de bom gosto e com preços muito acessíveis. Eu amei passar a noite lá, me lembrou um pouco aquele clima gostoso de Búzios. Além de ter dado vontade de entrar em todos os restaurantes que tinham as decorações mais fofas do mundo.  Ficamos no Hotel Inka Wonder que achei honesto. Não era nada demais mas cumpriu sua função. Ficamos apenas duas noites para poder subir até Machu Pichu nos primeiros ônibus e depois na volta descansar do dia cheio de emoções e aventuras.  Jante no restaurante Índio Feliz - o preço é mais salgado mas vale a pena. Aliás, alguns re

Vale Sagrado, no Peru

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O Vale Sagrado é uma região onde estão várias cidades em que se encontram as ruínas das construções deixadas pelos Incas. Cusco era a principal cidade, a capital do império Inca, e obviamente também se localiza no Vale Sagrado.  Para fazer a visita ao Vale basta fechar um pacote com alguma agência de turismo em Cusco (existem milhares pelas ruas). O passeio completo é feito em dois dias, mas geralmente as pessoas fecham apenas o que dura um dia apenas. É aquele esquemão de excursão turística com trocentas pessoas, um ônibus que recolhe cada um no seu hotel, um almoço típico incluso e um guia. Se você estiver num grupo grande pode fazer como nós fizemos. Éramos seis pessoas e fechamos um passeio numa van com um guia exclusivo.  Foi ótimo porque ficamos mais à vontade e escolhemos fazer a ordem inversa do passeio para ir contra o fluxo das excursões. Foi muito mais interessante, além de ter um guia e motorista disponíveis para nossas preferências e prioridades. 

Balada em Cusco, no Peru

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Cusco é uma cidade, dentre todas as outras coisas, muito legal porque reúne muita gente jovem e de todas as partes do mundo (se exagero). São muitos hostel espalhados por toda parte e na mesma proporção as opções de diversão noturna.  Basicamente fica tudo ali nos arredores da Plaza de Armas e durante a noite você é constantemente abordado por promoters distribuindo pulseiras de acesso liberado. A partir da meia noite os locais já estão cheios, porém, muitos hostels fazem festas (como o nosso: Loki Hostel ) e o pessoal só parte para as baladas depois delas. Pelo o menos no inverno o frio é muito hard, então use taxi para ir e voltar para casa. Na porta das baladas é super fácil pegar um deles (que são bem baratinhos).  Os preços da balada são bem tranquilos. No hostel um carinha havia me dito que a entrada para brasileiros era free (para homens e mulheres), não posso dizer que em todas são assim, mas realmente nas que fomos deu certo. Dica: na entrada fale português bem

Cusco, no Peru

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Subimos até Cusco! Primeira informação: é alto! Cusco está alto pra caramba, são 3.400 metros acima do nível do mar. E isso faz toda a diferença. Então é bom ir se preparando para o mal da altitude (ou soroche). Geralmente as pessoas sentem os sintomas de dor de cabeça, tontura, vômito e falta de ar. A maior dica é fazer como nós a adaptação à altitude (leia aqui) ou então separar uns dois dias a mais no roteiro para ficar deitado na cama parado até fazer uma adaptação mínima e conseguir ao menos sair do hotel. É impressionante qualquer esforcinho (tipo levantar o mochilão do chão) dá uma taquicardia louca, era como se tivéssemos corrido uma maratona ao subir dois degraus de escada. Tenso.  Para ajudar nessa tarefa masque folhas ou tome o chá da coca, compre comprimidos para soroche ou vá até seus limites e compre um balão de oxigênio portátil (como eu fiz e me diverti a beça). Dá comprar tudo na farmácia.   Voltando à cidade...é linda. O caminho até lá de ônibus também é

Nazca, no Peru

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A cidade de Nazca fica próxima de Ica ( fizemos o trajeto de ônibus em cerca de duas horas ) e é uma boa opção de parada para quem curte coisas com origem misteriosa, obscura e inexplicável. A maior atração são as famosas Linhas de Nazca , apesar de eu ter achado a cidade também um charme.  Não ficamos nenhuma noite por lá, chegamos de tarde na rodoviária da Cruz del Sur e nos sentimos verdadeiras celebridades. Tinha uma multidão de pessoas vendendo passeios e sobrevoos pelas linhas, o que acabou sendo um pouco estressante pois os voos tem um horário limite para acontecerem (se não me engano, até às 18h) e chegamos muito perto desse deadline. O resultado foi que não tivemos muita chance de ficar pesquisando entre todas as companhias com a calma pretendida.  Enfim, o lance é pegar um táxi até o aeroporto de minimotores que fazem os tais passeios. Lá no saguão estão todas as cias aéreas. Todas tem um bom padrão de qualidade e o passeio é levado muito a sério.  Existe

Ica - Haucachina, no Peru

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Já pensou em se hospedar num oásis? Pois é, eu também não...mas quando vi essa possibilidade fiquei mais animada do que no dia em que conheci o Homem-aranha no parque da Universal em Orlando .  Descobri essa belezura de lugar no Peru para acabar de vez como aquela noção inocente de achar que ele se resume a Macchu Picchu . Embarquei nessa viagem mil vezes mais animada com Haucachina, só para se ter noção.  Para chegar em Haucachina basta chegar até a cidade de Ica que fica a umas quatros horas de ônibus de Lima . Chegando na estação de ônibus em Ica (paraiso dos tuc-tuc ) é só pegar um táxi até o oásis - vai te custar cerca de 10 soles.  Como se pode ver na foto, não é muito grande, porém está cheio de restaurantes/bares e hotéis bem atrativos. Ficamos nesse hotel cuja piscina está centralizada na borda inferior da imagem. É a Hosteria Suiza  que eu indico com o maior carinho possível. Quem estiver com mais grana pode ficar no hotel mais caro de todos, o El Huacachin

Lima, no Peru

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Eu acho que as pessoas cometem uma maldade imensa quando planejam uma viagem ao Peru e usam Lima só como ponto de conexão de voo (como em Cusco não tem aeroporto internacional, muitos precisam passar pela capital). E a maldade começa quando a gente sabe que o Peru foi rankeado em primeiro lugar como melhor destino turístico de gastronomia no mundo.  Sem querer ser a defensora dos oprimidos (mas já sendo), vale a pena gastar uns dois ou três dias em Lima para ir entrando no esquema. Não precisa ficar muito mas tem um monte de coisa legal que dá para aproveitar. Nos hospedamos na famosa rede Che Lagarto Hostels  e pagamos muito barato nas diárias. Pegamos no aeroporto um transfer até Miraflores um dos melhores bairros para hospedagem (outro muito bom é o Barranco ), ambos estão na encosta, virados para as águas do Pacífico. O trânsito é meio sem lei mas funciona.  Assim que chegamos no hotel pegamos a Av. Larco em direção ao mar. Lá na ponta da avenida estava o Lar

Viajando de ônibus no Peru

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Pode parecer um programa de índio (e meio que é) mas incluir trajetos de ônibus no seu roteiro é a única solução disponível para conhecer o Peru de verdade. A não ser que você encare numa boa pedir carona na estrada... Não tem opções de trens e nem de aéreo em alguns dos trechos que mais agradaram a todos em nossa viagem. Então o jeito é respirar fundo e entrar nessa onda. Mas não se preocupe, pois as notícias são boas.  Pesquisamos muito se era seguro e confiável zanzar o Peru adentro pelas estradas (pelo o menos no Brasil não é muito legal porque além de desconfortável, pode ser perigoso). Acho que em razão de não disponibilizarem outras alternativas, investiram bastante nas estradas (são todas com pedágio e muito bem cuidadas) e nas companhias de transporte. Há uma boa estrutura de ônibus e rodoviárias.  O desafio do roteiro do Peru é realizar os trechos viários. Fizemos três trechos nos ônibus da Cruz del Sur (compramos tudo com antecedência pelo site ) numa esc

Peru Encantado (e encantador)

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Você precisa tirar férias e vários fatores econômicos interferem nessa decisão: a alta do dólar, a alta do euro e o fato de não receber como um funcionário do Google. Você tem pessoas interessantes como companhias de viagem e 13 dias válidos de férias no trabalho. A decisão tem que ser tomada! As melhores opções para tempos de moedas super estimadas são as viagens para a América do Sul, sim, para nossa vizinhança que conhecemos tão pouco.  Decidimos pelo Peru. Mas um outro Peru, não aquele das agências de viagem ou das fotos nas revistas.  Focamos no roteiro, afinal o que o Peru tinha a nos oferecer (duplo sentido mode off)? Tinha muita, mas, muita coisa. Um país tão próximo e com diversidades tão grandes quanto as nossas. Descobrimos antes de ir um país que podia nos oferecer experiências completamente inesperadas como poder saltar de parapente sob as águas do oceano Pacífico ( Lima ), ir de lancha até ilhas que são conhecidas como "mini Galápagos" ( Islas Ball

Férias, todo mundo precisa delas!

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Balada em San Andres, na Colômbia

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San Andres além de ser um arraso durante o dia, é muito bacana também durante a noite. Aliás, o que dizer de uma ilha que tem uma dança típica que todos que visitam aprendem de alguma forma: o ragga ? Nós fomos e voltamos da balada andando mesmo apesar de o Hostel El Viajero não ficar no setor de hotéis da praia de Spratt Bay. Era coisa de sete minutos apenas. Achei mega seguro.  Fizemos o esquenta do bar do hostel que antes fez umas aulas de dança e depois deixou um DJ tocar. Foi bom para aumentar o network com o pessoal do hostel e já combinar a balada da noite.  Coco Loco Disco Club (Av. Colombia - Zona Rosa) http://www.cocolocodiscoclub.com/ Acho que o que mais bombava era o Coco Loco, pagava-se baratinho para entrar. Estava lotado e tocava todas as músicas da modinha na Colômbia, aqueles ritmos típicos como a salsa, cumbia, rumbia, reggatone e etc. O Coco Loco é super grande e o pessoal se jogou muito na dança, inclusive com uns passos muito loucos que e

San Andres, na Colômbia

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Fechamos com chave de ouro nossa super viagem na paradisíaca ilha de San Andres que pela foto já mostra de que tipo de mar estamos tratando. Esse mar é conhecido como "o mar das sete cores" porque consegue fazer um degradê surreal de 7 tonalidades de azul - e é a mais pura verdade.  Amei San Andres antes de embarcar de férias porque ela tinha tudo que na minha opinião é perfeito: águas quentinhas + paisagens caribenhas paradisíacas + bom custo benefício + cotação favorável + pouca invasão de turistas + tamanho ideal para exploração + tax free em toda ilha. Comprei uma GoPro só para essa viagem! Nos hospedamos no El Viajero Hostel San Andres  e gostei bastante. O quarto era ótimo (com ar condicionado, mas chuveiro frio) e tinham várias atividades com o pessoal que estava hospedado, como aulas de salsa e de uma dancinha típica da ilha,  o ragga (que é sensacional). Como não amar uma ilha que tem até um baile típico? Todos dançam, e até você vai também.  Di

Balada em Cartagena de Índias, na Colômbia

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Cartagena é o máximo porque, apesar de ser uma cidade pequena (pelo o menos eu achei) e mais histórica, ela tem uma noite super animada - não é atoa que tem o apelido de "cidade bailarina". Confesso que fomos e voltamos andando das baladas (sentimos muita segurança em andar pelas ruas até durante a noite). Os preços são dignos e são várias as opções de boates e bares  - fora da cidade amuralhada, além das músicas que são de contagiar até quem não sabe dançar. Achei muito legal o gosto e orgulho das pessoas pelas músicas colombianas (as salsas, rumbias, cumbias, reggatones, merengues, etc). Em todas as festas todas as músicas que estavam em alta naquela época eram tocadas e o pessoal dançava (e cantava) muito. Quando entrava um DJ com alguma música eletrônica mais internacional era nítido o esvaziamento das pistas de dança. Eu achei isso o máximo, além de ter gostado muito das músicas nacionais. Eram muito divertidas e não tinha como ficar parado. Cafe del Mar (Ba

Cartagena de Índias, na Colômbia

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Chegar em Cartagena para mim foi um momento único porque desde quando li "O amor nos tempos do cólera" desenvolvi uma vontade muito grande visitar essa cidade. A chegada é bem pontuada pelo calor e umidade que não se encontra nem em Medellín e Bogotá .  Posso dizer que Cartagena se divide entre a parte antiga ( Cidade Amurallada ) e a mais nova com os prédios e shoppings. Ambos me pareceram ótimas opções de hospedagem, mas confesso que amei ter ficado na cidade antiga (ficamos no  El Viajero Hostel Cartagena ). Cartagena, apesar do calor exagerado, tem um clima delicioso nas suas ruas...o legal é sair andando sem rumo mesmo. Depois suba no muro que rodeia a cidade velha e faça o trajeto que tem umas vistas legais da cidade e oferece uma linda paisagem do mar (o pôr do sol é lindíssimo e rende excelentes fotos). Um dos melhores pontos é com certeza o Cafe del Mar , um barzinho/lounge em cima da muralha, que reúne uma quantidade grande de pessoas que chegam no fim da