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Malas e mais malas

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Modelo do meu mochilão Eu queria muito saber porque raios eu nunca consigo fazer uma mala compatível com o destino e o número de dias gastos. Não interessa se é um fim de semana fora ou um mês num país bem frio, as minhas malas nunca são enxutas. Poxa vida, porque isso? Acho que vai além de uma simples falta de objetividade, chega a ser um reflexo da minha personalidade, ou da personalidade de (quase) toda mulher: arquitetar planos A, B, C.... Z. Eu já acessei trocentos sites que ajudam na hora da preparação das malas, mas não resolveu muita coisa. E pra falar a verdade já desisti de mudar, sou assim e ponto final (minhas costas e braços que se virem). Viajei com minha prima para São Luís no reveillon de 2011, ficamos umas 2 semanas por lá, e ela me chega no aeroporto com uma mochila, SIM UMA MOCHILA nas costas. Eu quase surtei, fiquei deseperada achando que ela tinha deixado a mãe ir embora com a mala no bagageiro do carro. E ai ela me diz que não tem mais nada além daque

Pré-conceitos

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Eu sei que desde que você nasceu todos te dizem que o preconceito é algo ruim, que deve ser evitado e que, depois da depressão, talvez seja o câncer da nossa sociedade. Mas esqueceram de te dizer que o preconceito como outros vários sentimentos é algo típico e inevitável de todo ser humano. Sim, é impossível viver sem preconceitos. A diferença está no fato de encarar seus preconceitos, dar vazão ou não a alguns deles. O preconceito, no sentido mais puro e ingênuo da palavra, não deve ser usado de bode expiratório para certos pensamentos, posicionamentos e opiniões errôneas, como o racismo por exemplo. O preconceito tem hora certa de expirar, qualquer coisa além dele já tem outro nome, em muitos casos: ignorância. Não estou dizendo isso porque sou publicitária e basicamente todos os estudos e parâmetros da minha profissão estão baseados nos preconceitos. Mas iniciei a conversa para te lembrar que ter preconceito (com tudo) é super normal, mas cabe a você saber lidar com tudo isso.

11 de setembro de 2011

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Hoje, dia 11 de setembro, vou apenas colocar um vídeo de uma música que significa muito para mim e coincidentemente combina certinho com a ocasião do dia. É "walk on" do U2, e traz uma mensagem magnífica de vida. Vídeo: Walk on

Nine Eleven

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Eu pensei em escrever esse post mais perto da data certa, mas aqui assistindo ao documentário da BBC 09/11 - State of Emergency eu decidi colocar logo os dedos em ação. Eu sempre evitei assistir aos vários especiais, documentários e produções de TV que surgiram e continuam surgindo a todo momento, sei lá, me sinto mal. Acredito que aconteça com muita gente. Não sei você, mas lembro que no momento da tragédia eu estava na escola, era uma manhã comum no Marista. Vimos todo caos de uma TV na sala da direção, confesso que não entendi muito e não dei a devida bola. Durou pouco, cheguei em casa e fiquei a par da situação. Não sabia o que tinha ocorrido na primeira torre, aliás ninguém sabia. Parecia uma emergência “comum” em um prédio, um incêndio ou até uma bomba. Quando, de repente, um avião “entra” na torre do lado. Essa imagem nunca sairá da minha cabeça. Expressar minha reação ou sentimento aqui chega a ser uma falta de respeito com quem estava lá ou pelo o menos mais perto. Até ent

Deixa a Visa me levar...

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Asas confiscadas Hoje eu vou ter que escrever um post não tão legal. Não, não vou abandonar o blog e não perdi meu passaporte. Há três dias peguei a fatura do meu cartão para esse mês de setembro e levei um choque. O valor da fatura credicardiana mais a parcela do meu carro, somam um montante 200 reais a menos que todo meu salário. Como isso foi acontecer? Logo eu, tão controlada, boa administradora, há algo de errado nisso. Com muita calma naquela hora, fui analisar linha por linha da fatura superfaturada. O que isso tem haver com o blog? É que apenas um item não estava relacionado com viagem, e talvez o único imprescindível. Estou começando a me preocupar com minha saúde mental, em virtude disso tive que tomar decisões paleativas: daqui para o fim do ano fechei definitivamente minha agenda, que tem exatamente 4 e-tickets de passagens. E óbvio, fechei a minha agenda para assuntos locais, infelizmente até os vigias de carro vão sofrer com isso. Se antes era difícil entender

Os Brasileiros no Exterior

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A imagem da mulher brasileira todo mundo (literalmente) já sabe mais ou menos como está desenhada. Ainda vou escrever um post exclusivo sobre o assunto mas agora vou continuar o raciocínio em cima da fama e repercussão dos brasileiros, dos homens brasileiros. Como será a vida dos nossos conhecidos, amigos, namorados, maridos quando saem em uma viagem internacional? Essa foi a pergunta que fiz à alguns amigos, e pedi muita sinceridade. Pelo que captei eles se beneficiam da imagem geral do nosso país de gente simpática, alegre, agradável e quente. De acordo com um amigo a mulherada têm a imagem do homem canalha, mulherengo, pegador, galinha, sex machine (hahahaha) e algumas têm até medo dos caras. O impacto inicial é mais normal, geram simpatia e ganham atenção. Mas nada comparado ao efeito “mulher-brasileira”. Eu perguntei mais, quis saber além dessa etapa inicial da abordagem. Geralmente as mulheres gringas quando não são “frias e sem sal”, são bem “pra frentex” (e nós brasi

Vistos

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"you lose!" Antes de sair marcando viagens de última hora pesquise um pouco sobre as questões burocráticas de entrada no país que você pretende visitar. O Brasil já tem uma relação de parceria (papel do Ministério das Relações Exteriores) com diversos países que liberam a nossa entrada sem tanta dificuldade que é o caso da Rússia, dos países do Mercosul , da Nova Zelândia e outros mais que não me vêem à cabeça. Porém, como nem tudo são flores, alguns lugares mantém a política da “protecionista vizinhança” e não abrem mão de uma análise detalhada da vida do sujeito que cogita entrar em sua jurisdição. É o caso, por exemplo, da Inglaterra (feito no próprio aeroporto), Canadá, Austrália e Estados Unidos. Como eu já citei, alguns vistos são feitos no aeroporto da cidade depois do desembarque como no Reino Unido e Moçambique. Isso não significa que seja uma conquista mais fácil. Todos passam pela imigração e o agente faz uma pequena entrevista com todos, se ele julgar

Face control: Baladas

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Existem coisas por esse mundo que às vezes a gente não faz ideia nenhuma. E nas noites de baladas, principalmente na Europa, rola o tal do face control. O que é isso? É uma seleção bem preconceituosa das pessoas que pretendem entrar em alguma boate. Isso mesmo, tem mais essa. Além de você se deslocar do seu continente, ainda precisa torcer muito para que te deixem entrar em algum lugar, que é claro, você vai pagar normalmente. Eu não tinha ideia de que isso acontecia por ai e que é a coisa mais rotineira para o pessoal nas portas de baladas. A primeira vez que passei por essa experiência foi em Buenos Aires. Pesquisei todas as baladas da cidade e em todos os sites dizia sobre a obrigatoriedade de específicos tipos de roupas (homens nem pensem em usar tênis) e boa aparência. Avisei minhas amigas e disse para capricharem no modelito pois a beleza ia ser fundamental. Estávamos tranquilas pois afinal de contas somos brasileiras, nossa fama tinha que ser útil para alguma

Turismo Teórico

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Estou com o panfletinho da CVC nas mãos. Não tô fazendo nada, então estou aqui me distraindo um pouco inocentemente. Estou passando os olhos nos pacotes da Europa e, como sempre, eles não me agradam em nada (ui que radical). Nem no preço nem nos detalhes maiores. Eu concordo que os pacotes são ótimos pois já te dão tudo mastigadinho e a relação de cidades também é bacana. Mas é só isso isso e ponto final. As agências são as maiores vendedoras do chamado “Turismo Teórico”. Vou explicar, é aquela viagem na qual você conhece o mundo basicamente em 2 dias (ou menos). Nesses pacotões “Europa em 1 mês” você anda tanto, mas tanto, que confunde todas as bolas, não sabe distinguir em que cidade e país acordou hoje. Muitas das vezes apenas passa de ônibus pelos pontos turisticos (tipo na Torre Eiifel, aconteceu com minha mãe que teve que voltar por conta própria depois) além de ir a lugares onde só tem turistas e ter a oportunidade de conviver apenas com esse tipo de gente. Eu a

Andando de metrô

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Toda vez que chego de uma viagem minha mãe pergunta “E aí, como vocês andaram por lá?” e eu sempre digo “Uai, de metrô né mãe...”. Ela sempre fica pasma, acha inacreditável a gente se entender com aqueles metrôs imensos, com zilhões de plataformas, linhas, escadas, conexões e, ainda, em outra língua, tipo francês ou alemão. Realmente, pode aparecer impossível se localizar e usar bem esse serviço. Mas não tenha dúvidas, você precisa apoiar todo seu planejamento de deslocamentos no metrô. Além de serem baratos, são rápidos, seguros, e chegam a várias regiões da cidade. Para você ter uma ideia, nós (e geral) íamos para as baladas anoite de metrô e era o máximo. Confira a segurança desse plano, ok? Antes da viagem pesquise coisas básicas dos sistemas metroviários, tem algumas regrinhas básicas que variam de país para país. Tipo como funciona a compra, se aceitam apenas moedas, se vale mais a pena comprar vários tickets ao invés da compra de avulsos, os horários de funcionamento

Check-in online, bagagem de mão e transporte de líquidos

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Eu confesso que nunca tinha feito o tal do check-in online (tive hoje minha primeira vez). Pelo simples, e não tão fácil, fato de eu nunca ter conseguido viajar para qualquer lugar que fosse com apenas uma mala de mão, e muito menos ainda, com alguma mala que pesasse até 5kg. Acho que minha bolsa do dia-a-dia já pesa tudo isso. Mas acho que é muito prático, mesmo nos casos de despacho de bagagens. Agiliza bastante seu tempo-aeroporto. Uma pena, uma pena mesmo porque acho ótimo essas pessoas que fazem viagens rápidas, tipo um final de semana, e conseguem enxugar tanto as bagagens. São só vantagens, viajando só com uma malinha de mão você pode aderir ao check-in online e chegar com menos horas de antecendência no aeroporto, pode ir direto para o portão de embarque e pular aquela fila gigante dos balcões das companhias, você evita ficar horas e horas esperando suas coisas na esteira no aeroporto de destino e, a maior vantagem na minha opinião, você anula o risco de ter sua mala

Viajando de Trem

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A opção de viajar de trem pela Europa é sempre muito bem cotada sempre que você planeja alguma ida até o velho continente. Também não foi nenhuma novidade para mim, a não ser a parte que eu nunca tinha entrado num trem para esse fim. Até que começei todo planejamento do primeiro “mochilão” ainda esse ano. Depois de uma pesquisa bem superficial, já ficou bem claro que não compensaria rodar algumas cidades e países de avião (nem nas companhias low cost ) porque além da limitação de bagagem (muitas mal aceitam algum volume de mão), os aviões envolvem aeroportos, e esses são um atraso de vida: presença 50 horas antes do vôo, check-in, embarque, desembarque, espera de malas, tempo ruim, etc. Eu digo que viajar de trem é a melhor decisão a ser tomada. Alguns pontos positivos (e decisivos): Preço: Os preços em si já são muito bons, e as viagens noturnas são bem mais baratas. Conforto: Eu acho que são mais confortáveis do que os aviões. As poltronas são mais

DPV 2

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tão unfair... Eu estava fazendo um limpa na minha caixa de emails e acabei achando cada coisa. Coisas que eu faço e na época não me dou conta do non-sense . Coisas engraçadas, pelo o menos. Olha esse email que mandei ao grupo de discussão (via email) que tenho com algumas amigas (contexto: eu nem tinha conseguido desfazer totalmente minhas malas das minhas férias): “ Gente, estou escrevendo esse email para desabafar um pouco. Eu sei que acabei de voltar de férias e que fiquei viajando por 1 mês, eu sei. Mas eu nunca tive essa experiência de ficar fora da realidade por tanto tempo (já fiquei nos EUA mas não conta). Eu voltei diferente, tão diferente que até eu estou percebendo. As horas não passam nesse lugar (trabalho) e eu não consigo me concentrar em nada, na-da. Estou me sentindo mal...antes eu tinha a pressão de organizar uma viagem independente de agências toda nas costas....agora eu não tenho sentido na vida. As únicas coisas que vão acontecer é a viagem para o U2

Amassos à bordo

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"Love is in the air..." Eu estava conversando com uma amiga outro dia sobre coisas inusitadas que acontecem nas viagens de avião. Ela estava louca para contar o que tinha acontecido numa ponte-aérea entre Brasília e São Paulo. Era uma viagem a trabalho, mas por alguns algumas horinhas ela se sentiu numa viagem de férias. Ela foi uma das últimas a entrar no avião e teve a sorte de ir do lado do “futuro marido” dela. Desde a subida até a descida não trocaram nenhuma palavrinha sequer, mas mesmo assim a vida dela mudou completamente (dizendo ela).  Eu também já me apaixonei várias vezes dentro de um avião, por passageiros e comissários. Acho que o clima do local mexe comigo (hehehe). Engraçado, mas nesse ambiente há uma concentração imensa de potencias maridos por banco-quadrado. É só olhar por alguns segundos aquela pessoa que já inicio no automático uma análise semiótica básica das características visuais, a partir daí tento ir imaginando tudo sobre aquele indivíduo. Se

Comida de avião

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Eu tenho uma raiva tão grande quando vejo as pessoas revoltadas com as comidas servidas nos vôos. Acho que essa indignação vem pelas épocas passadas em que avião era coisa de rico, que as pessoas se arrumavam  enlouquecidamente para embarcar. Mas feliz, ou infelizmente, o caso é  passado, bem passado, e hoje o acesso às aeronaves está cada vem mais popular. Em muitos casos sai mais barato do que encarar uma cansativa poltrona numa rodovia. Quando a viagem é feita num ônibus (geralmente não é servido nada) ninguém sai com tanta indignação quanto eu noto nos trajetos aéreos. Eu entendo que em certos casos, tipo vôos em horários de almoço ou  que demandam muitas horas, é natural esperar por uma refeição “completa”. Algumas das viagens que fiz em casos como esses eu não tenho muito o que me queixar da alimentação. Num vôo pela Gol na volta de Buenos Aires, serviram empanadas argentinas que estavam divinas. Na verdade acho que o povo corneteia mais as refeições/lanches dessas

Montanhas-russas!

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"Nem só de carrousel viverá o homem" Me deu uma vontade louca de falar hoje sobre montanha-russa. O nome já diz tudo: elas surgiram na Rússia originárias dos passeios de trenós (isso mesmo), já o primeiro looping foi construído num parque na França. Muita gente leva a brincadeira a sério e existem uma série de grupos e associações de pessoas que encaram os parques de diversão com mais seriedade que o normal. Tem o American Coaster Enthusiasts (aquele ator David Arquette faz parte) que é o maior clube de amantes de montanhas-russas do mundo, e aqui no Brasil tem o Clube Brasileiro de Montanhas-Russas . Basicamente eles têm a desculpa de sair por aí pegando carona em todas as montanhas-russas em nome do clube. Chato, não? Eu também adoro uma aventura desse tipo, como nunca pulei de bungee-jumping ou saltei de pára-quedas (ainda), andar de montanha-russa é o mais longe que cheguei na radicalidade. Se você fizer uma pesquisa vai encontrar fácil vários ranking

Dando valor ao mar...

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"Quando a gente fica em frente ao mar, a gente se sente melhor..." A maioria das pessoas tem contato com o mar desde pequeno. Geralmente ali nas suas férias de julho ou janeiro sua família te levava para o litroral. Comigo era assim, o Piauí que o diga. Virava e mexia, estávamos nós lá tentando tirar areia sabe Deus de onde. Nem faz tanto tempo assim que fui à praia, em janeiro estive nas maravilhosas águas do Atlântico em São Luís do Maranhão. O que será que está acontecendo comigo? Eu faria qualquer coisa para pegar o próximo avião para a praia mais próxima. Essa semana eu tenho pensado demais no mar, e tenho sentido a falta dele como nunca senti antes. Estranho demais! Talvez seja porque minha mãe e irmã estão nas praias cristalinas de Maceió e meu pai nas águas quentinhas e perfeitas de Parnaíba, e eu encalhada aqui no cerrado centro-oéstico apenas trabalhando e tentando lidar com o custoso do Mingau (o gato-almofadinha lá de casa).  Ess

Lições cinematográficas

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Eu sou meio sem noção, e assisto à uma penca de filmes procurando sempre tirar de todos eles lições valiosas de sobrevivência e proteção à vida. Principalmente nos casos que envolvem deslocamento extraterritorial viajentícios. Nada melhor que poder ficar mais alerta e não vacilar com as atitudes ou decisões, por mais simples que elas possam parecer – na verdade sempre parecem.  Vou citar aqui alguns filmes (requisitos básicos), meus guias “arroz-com feijão” atitudinais, indicado para pessoas interessadas em se dar bem em situações de crise. Busca Implacável (Taken): Sou muito fã do Liam Neeson e esse filme é um arraso. Nele você aprende: A nunca dividir o táxi do aeroporto por mais interessantes que sejam as pessoas; A não contar sua vida inteira para estranhos só porque está feliz, é simpática ou está afim de faturar alguém anoite; A não ser tão ingênua(o) pois o tráfico de mulheres existe mesmo e eu tenho certeza que seu pai não é um ex-agente da CIA. Veja