Bebidas nas viagens



“Cuidado!” é a primeira coisa que sua mãe provavelmente fala quando você sai de viagem (pelo o menos comigo é assim). E realmente esse deve ser o item mais importante da sua mala, a gente sabe muito bem (ou não sabe mesmo) as várias ameaças que vão cruzar nosso caminho. Uma coisa eu posso dizer: as que envolvem pedras de gelo e limão talvez sejam as mais perigosas.

Por favor, não caia na besteira de dividir bebidas com desconhecidos (já passei por uma experiência com uma amiga que não foi nada legal) e não descole o copo da sua mão em momento algum. É todo mundo legal, divertido, descolado e gente boa, mas não subestime a índole de ninguém. Se existe gente mal intecionada naquela matinê que você frequenta na esquina da tua casa, imagina numa superbalada de uma metrópole cosmopolita? Se alguém vai ser ingênuo, que não seja você!

Pensando outro dia sobre essa história de se embebedar em território alheio, eu notei algo muito curioso que acontece comigo. Acho que toda vez que cruzo a fronteira meu “alerta anti-confusão” liga automaticamente (ou então tem acionamento de voz: a da minha mãe). Eu saio, me divirto, bebo (na tranquilidade) e não perco as frágeis estribeiras. Fico alegrinha mas nada parecido com a sensação de descontrole que sinto numa noite qualquer na matinê bem brasileira da esquina. Engraçado, né? Querendo ou não, tudo que faço acaba sendo bem consciente.

Tem gente que se joga como “se não houvesse amanhã”, eu sei de histórias legendárias e na maioria os protagonistas são homens – lógico, as mulheres não são loucas de arriscar colocar “a” na reta. Uma delas foi a de um amigo que bebeu, durmiu no banheiro da balada, acordou trancado e ao se movimentar lá dentro disparou o alarme anti-roubo. Resultado: tiros e polícia gringa na história. No fim das contas o cidadão conseguiu se livrar do problema porque era brasileiro. Menos mal, já pensou se ele tivesse acordado numa banheira de gelo com uma cicatriz na altura dos rins?

Com você não sei como vai funcionar, mas vamos manter aquele “cuidado” que você ganhou da mamãe. Afinal de contas, não vai ser muito educado recusar os drinks que você ganhará apenas por ser brasileira(o), e outra coisa, você está lá de férias e beber um negocinho por aí não faz mal a ninguém. Viajar é uma ótima oportunidade para experimentar bebidas diferentes e típicas de boníssima qualidade.


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