A primeira vez no mar: por que Curaçao?

 

Os meninos iriam completar 1 ano e já comecei a pensar nos planos de viagem que finalmente faríamos juntos. O principal motivador foi o desejo de criar memórias e viver experiências com nossos filhos, uma vez que o tempo tá passando rápido demais e, consequentemente, eles estão crescendo na mesma proporção. Não é querendo ser os pais mais "Polianos" e românticos do rolê, mas a infância é um período curto demais em nossas vidas e optamos em fazer todos os esforços possíveis para fazer as coisas mais incríveis que pudermos proporcionar aos pequenos (até enfrentar o dólar a R$ 6,00 e viajar sem que os gêmeos estejam dormindo a noite toda). Se ser pais e educar filhos fosse uma empresa, essa seria a filosofia da nossa. 

Voltando ao assunto, antes disso fomos de carro para o Tauá Resorts, para Pousada do Rio Quente e para Pirenópolis, todos no Goiás. Com essas prévias, tomamos coragem para ousar e viajar de avião e para fora do país. Sabíamos que o destino seria de praia pois a ideia era justamente apresentar o mar (e suas delícias) aos pequenos (em Piri eles amaram brincar numa espécie de praia na beira do rio/cachoeira).

Escolher o destino não foi muito simples. Levantamos opções no Brasil, era nossa prioridade, considerando o clima, época do ano (julho/agosto), preços e características das praias (tal qual fiz quando resolvemos levar o Theozinho pela primeira ao mar na Costa dos Corais, na região de Japaratinga e Maragogi, em Alagoas; e posteriormente a Aruba). Estavam no nosso radar João Pessoa-PB, Alter do Chão-PA (o Caribe brasileiro), Parnaíba-PI, Bahamas, Dubai e Curaçao.

Escolhemos Curaçao pois, depois de duas idas a Aruba, ilha que simplesmente amamos, ficamos na vontade de conhecer sua vizinha que tinha a ótima fama de ser maior, mais "rústica" e ter praias lindas. 

Depois que a Azul começou a fazer voos diretos de Belo Horizonte a Curaçao, eu sempre, sem compromisso (risos), fazia simulações de passagens. Sempre sem êxito pois custavam muito caro (se estiver planejando ir, não deixe de ver essa opção). De qualquer forma, decidimos ir pela Copa Airlines, via Panamá, correndo todos aqueles riscos que já tratei aqui no blog

Depois disso foi só convencer meu marido a fazer essa maluquice lançar a ideia para o povo da minha família, e logo, tínhamos 8 adultos fechados e mais as 3 crianças (Theo, com 3 anos, e Miguel e Daniel, com 1 ano de 4 meses) no esquema.

 

Principais motivadores para levar as crianças para Curaçao:

1. Praias lindas com mar turquesa mais parado, com pouca onda, estilo piscina;

2. Ilha grande com muitas opções de praia para explorar durante vários dias;

3. Praias de água morna;

4. Localização no Caribe (perto do Brasil);

5. O voo mais longo com cerca de 6h (não queria muito mais que isso), direto ou com só 1 conexão;

6. Ilha localizada fora da rota de furacões;

7. Faz parte das Ilhas ABC (Aruba, Bonaire e Curaçao) pertencentes à Holanda;

8. Desnecessidade de se hospedar todos os dias em resorts;

9. Praia sem muita alga, sujeira, histórico de água-viva, tubarão, etc;

10. Praia que não tivesse muito sal, vento forte e areia grudante (sim, detalhes de uma psicopata mas que na vida real fazem diferença).


A estreia dos pequenos em viagens áreas, internacionais, praianas e caribenhas, foi em grande estilo à linda Curaçao, ilha que pertence ao reino dos países baixos, colonizada pelos holandeses e que fica pertinho da Venezuela. 

 

Nos próximos posts vou tratar sobre dicas do que levar, roteiro pela ilha, detalhamento de praias, furadas, e dos perrengues também, é claro! 

 



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