Vou ou não vou de taxi?


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Na minha escala de conceitos, depois dos jornalistas e metereologistas, talvez os profissionais que mais enganam pessoas no mundo sejam os gloriosos taxistas. Se seu pai, mãe, tio, namorado, etc é taxista, eu já peço minhas desculpas pelas opiniões que vou compartilhar nas próximas linhas.

Eu sei que não podemos generalizar nadinha nessa vida, nem as mulheres, tampouco esses profissionais que dirigem carros coloridos, mas eu pessoalmente não gosto muito dessa classe, tirando os gatos pingados que são honestos, eu evito essas pessoas ao máximo (que nenhum deles tenha acesso a essas informações!).

Não querendo ser não-protecionista, mas já sendo, a qualidade dos serviços de táxi variam de acordo com o poder aquisitivo do país onde se encontram, é o que estou podendo notar (pode até ser uma inverdade). Em paises mais desenvolvidos é muito mais amistoso e honesto esse “contrato de trabalho”. Por exemplo, se você chega no aeroporto de Berlim, além de ficar pasmo com o fato de todos os taxis serem Mercedes com teto solar e o caramba, não precisa pensar nem três vezes em pegar um deles e fazer uma viagem sensacional até o seu hotel sem falcatruas, caminhos mais longos, pilantrices e derivados.

Por outro lado, os taxistas de Buenos Aires possuem a maior fama de estelionatários do pedaço, além da lavagem de dinheiro (trocam notas falsas), taxímetros adulterados e rotas labirintosas. É o tipo de lugar no qual você deve usar o serviço no último do último dos casos, é mais seguro pegar carona na beira da estrada.

Infelizmente, no Brasil a realidade não é muito boa. Não sei você, mas onde quer que eu vá, eu fico com uma sensação de refém assim que faço o sinal com o braço na rua. Acredito que a maioria seja honesta, composta por pessoas trabalhadoras e justas. Mas tem uma galerinha do mal que barabriza por aí. É só saber que você é de outra cidade que o olho cresce, nem imagino o que os “pobres” dos gringos não devem passar.

Para não usar uma palavra pior, vou me limitar a dizer que tenho asco desses caras. No Rio, uma vez, a maioria não quis me levar porque o destino era perto demais. Alguns ficam de conversinha mole pra saber se você já conhece o caminho ou não, para ter certeza se pode ou não iniciar as pilantrices sem limites.

Um teste de honestidade foi feito pela Record ainda esse ano com alguns taxistas lá de São Paulo, apenas assista. Não interessa se você é ou não brasileiro. 


A dica que eu dou, e a que eu uso, é sempre pesquisar no google maps a rota, tentar descobrir qual valor certo da corrida, as ruas por quais vai passar. Diga que não mora lá, mas vai sempre. Veja se não existe uma foma melhor de fazer esse deslocamento, se existir use-a! Em outros paises, veja se não tem nenhum serviço de traslado (você paga um valor fixo), se usar taxi reze para que ele seja uma pessoa do bem.

E esqueci de dizer que existe o site Calculador de Tarifa de Taxi, que te ajuda a prever o valor justo da corrida. Eu já fiz uns testes e gostei bastante. E o melhor é que serve para várias cidades brasileiras. Outra dica é checar se na cidade de destino existe algum serviço de ônibus executivo que liga o aeroporto à cidade por um preço bem justo.

Sacaneie um taxista você também: aprenda aqui.


Comentários

  1. Nossa Aline, adorei as dicas... Eu mesma corro de taxi por já ter sido enganada várias vezes! Agora eu vou fazer isso, olhar no google maps, e consultar esse site que vc indicou...

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