Lua de Mel em Bora Bora, na Polinésia Francesa



Toda nossa organização girou em torno desse destino. Como nossa ideia de lua de mel era exatamente o que Bora Bora refletia, decidimos ir para Polinésia Francesa e gastar a maior quantidade de dias da viagem nesse paraíso.

Época de ir 
Como queríamos conciliar um casamento ao ar livre e sem chuvas em Brasília, optamos em fazer tudo em agosto, o que coincidiu com uma das melhores épocas para visitar Bora Bora. Pense bastante nisso antes de marcar a lua de mel e a data do casamento.

A recepção 
Assim que chegamos no aeroporto de Bora Bora avistamos o guichê sinalizado com o nome do hotel. Lá nossas malas foram etiquetadas, recebemos colares de flores de boas vindas e garrafas de água. Depois fomos direcionados para o barco do Le Meridien (o aeroporto é uma micro ilha próxima à principal) e nos encaminhamos para o hotel. Cada piscada era um sopro de emoção diante de todas aquelas paisagens, era como se o sonho estivesse em movimento.

Tudo é muito mágico desde, sair do aeroporto de barco até a chegada no hotel (ponto A do mapa abaixo). Logo você é conduzido num carrinho de golfe até a recepção (B) para preencher alguns formulários e receber orientações. Depois a atendente faz um tour por todas as instalações nos mostrando tudo que tem à nossa disposição. Como chegamos antes do check-in, ficamos esperando nosso bangalô ficar pronto no bar da praia já com o all inclusive liberado.

Escolhendo o hotel 
Uma das maiores dificuldades que enfrentamos foi escolher o bendito do hotel em que ficaríamos. Assim como nas Maldivas, são muitas opções. Praticamente todos os pacotes das agências de viagens hospedam a galera no Hotel Intercontinental (uma rede mundial que tem hoteis em outras ilhas e aí conseguem um "desconto" melhor). Esse é o hotel das fotos mais difundidas pelas agências, onde os bangalôs estão dispostos em formatos de ferraduras

Como fomos por conta própria, pudemos dar uma olhada em mais opções. Achamos o Hotel Le Meridien, que está ao lado do Intercontinental, e o único que pudemos fazer reservas no regime de all inclusive (para nossa surpresa, quando chegamos lá percebemos que não era o mais comum)  já que era pra gastar, gastamos "como se não houvesse amanhã". Optamos pelo all inclusive para não termos que nos preocupar com valores de refeições e gorjetas durante a permanência. Pra quem tiver uma grana extra sobrando, super indicamos (dentre outras coisas, dava pra encher a cara de Ben & Jerrys o dia todo).

Então considerando a opção de all inclusive, a localização em relação ao Monte Otemanu, faixa de azul turquesa do mar, dependências, restaurantes, praia, comodidades, bangalôs, áreas comuns, atrações e atendimento, recomendamos de olhos fechados o Le Meridien em Bora Bora. Além disso, está lá o Turtle Center (C), um centro de cuidados e reabilitação de tartarugas da região (em dias e horários específicos é possível alimentá-las). Quem está em outros hoteis acaba indo fazer esse passeio por lá. 

Não tivemos muita chance de conhecer os outros hoteis, mas durante um passeio de barco pudemos constatar que, em questão de melhor posicionamento frente ao Monte Otemanu, os melhores hoteis são o Le Meridien e o Intercontinental.

Nosso Bangalô 
Logo embaixo está o mapa de localização dos bangalôs e suas categorias (as melhores posições custam mais, craro!) no Le Meridien. Os mais caros eram os afastados da praia e com vista para o monte Otemanu. Reservamos o "Overwater Otemanu Premium Bungalow", com vista livre para montanha e mais afastado da praia ever (dava pra pegar carona nos carrinhos de golfe até a praia e hotel).



Não preciso nem tentar descrever o quarto...mas era lindo e confortável. O piso de vidro para ver a água era muito maior do que esperava, a cama king com colchão Simons (e alegria de saber que sua cama é a mesma do resort fica onde?), produtos de cabelo dos mais maravilhosos que vi na vida (tanto que trouxe uma sacola cheia deles) desenvolvidos pela própria Le Meridien, banheira com vista pra mar, deck com espreguiçadeiras e escadinha direto para o mar, etc. E o melhor, pudemos levar pra casa de recordação os chinelinhos, roupões, porta espumante e etc (pobre alert!).

Atrações
Eram várias atrações para aproveitar, vou enumerar algumas aqui: salão de jogos (passamos só pra conhecer), academia (idem), bar noturno com narguilê e música ao vivo, restaurantes internacionais e de carnes (com cardápio vegetariano específico), apresentações de dança típica, SPA (fizemos a massagem polinésia relaxante), equipamentos aquáticos livres (SUP, caiaques singles e duplos, snorkel, pé de pato, bóias (apesar de ter levado a nossa própria de flamingo gigante) e etc, passeios pagos e gratuitos (fizemos o de canoa polinésia), capela para casamentos (lindíssima), Turtle Center, lagoa interna e praia...

Ainda têm uns passeios que são feitos indo até a ilha (não fizemos nenhum deles).

Achei fofo que no dia de embora ganhamos colares de conchinhas (pra durar para sempre) em alusão aos colares de flores recebidos na nossa chegada.

Foram dias intensos de felicidade! Confesso que o detalhe de estarmos em lua de mel acrescentou um clima muito diferente a tudo...mais uma experiência que está cravejada no cérebro e no coração!


Bora Bora foi uma das ilhas que serviu de inspiração para o filme Moana, da Disney (as outras são Huahine e Moreea). Leia mais sobre isso aqui.

 ´Assista: Encontro de casais, Moana.



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