Bogotá, na Colômbia



Já vou dizendo logo de cara que a nossa experiência em Bogotá foi incrível. E o mais louco de falar isso, é que se você for pesquisar na internet ou seguir seus instintos, provavelmente não encontrará muitos incentivos para ficar um tempinho maior pela capital.

É a maior cidade do país e está a 2.640m acima do nível do mar. Confesso que não sentimos muito os efeitos dessa altitude. A população são de pessoas extremamente simpáticas, divertidas e apaixonadas por futebol. 

A maioria das pessoas preferem apenas fazer escalas em Bogotá e se mandarem o mais rápido possível para o litoral colombiano, mas cometem um erro gigante quando fazem isso. Ficamos apenas três dias e duas noites e saímos de lá muito satisfeitas com a cidade. Talvez tenha sido porque fomos muito bem acolhidas por amigos colombianos, talvez porque as cias de viagem eram maravilhosas...eram muitos agravantes.

Minha dica é ficar ao menos três noites por lá. Nos hospedamos no Hostel La Pinta no bairro Chapinero (é simples mas eu indico) e não posso deixar de fazer o alerta sobre o clima, Bogotá (pelo o menos na época que fui - setembro) é bem fria, principalmente anoite, e cheia de probabilidade de chuvas. 

O hostel fica perto da Zona T, que é a área de bares, restaurantes e lojas (shoppings e galerias). Um bairro muito legal com opções variadas de comidas e lojas - alias, lojas padrão Estados Unidos. Almoçamos num local por ali e experimentamos um prato típico, a Picada, que é tipo uma chapa com vários tipos de carne assada, frango e porco, além disso vem algumas batatas cozidas e arepas. Anoite, voltamos para jantar em um dos restaurantes mais legais que já fui na vida, no Andres Carne de Res (relato aqui). 

O trasporte é ótimo, além dos ônibus comuns, existe o Transmilênio que é como se fosse um metrô (só que ônibus) de superfície que corta praticamente a cidade toda. Pegamos o Trasmilenio para irmos ao centro antigo da cidade, a Candelária. 

Passamos pelo centro da cidade, a Candelária, onde está aquela concentração gigante de pessoas e vendedores de milhões de comidas e bebidas malucas nas suas barraquinhas. Não tivemos coragem de experimentar muita coisa, mas para quem é mais vida loka é um paraiso. O melhor câmbio, sem dúvidas, estava naquela região (troque tudo lá). No centro está também o Museo do Oro (interessante e item básico da rota turística) que traz um pouco da história da Colômbia, suas origens indígenas e etc. Muito perto dali está o Museo Botero, mas não deu tempo de visitar, por isso fomos no de Medellin. 

Caminhamos bastante por toda aquela região ciceroneadas por um amigo de um amigo que se tornou meu amigo logo de cara, o querido Erick que nasceu em Bogotá. Conhecemos as ruelas do El callejón del Choro de Quevedo e a Plaza del Choro de Quevedo, não entramos (infelizmente) mas passamos pelo Centro Cultural Gabriel Garcia Marques (não deixe de tomar um café ou chocolate no Juan Valdez Cafe). Fomos até a Plaza de Bolivar, onde está a Iglesia de la Plaza Bolivar e o Palacio Nariño (casa do presidente). Apesar de reunir uma quantidade grande de pessoas, não passamos por nenhuma situação de perigo - a dica é sempre não dar mole para o azar. 

No dia seguinte, engatamos um turbo para subir até o Cerro Monserrate, o ponto mais alto da cidade e que tem uma vista panorâmica incrível. Não tivemos muita sorte, pois amanheceu chovendo e a vista estava parcialmente coberta. Ainda assim, subimos pelo funicular e conhecemos a igrejinha que está lá em cima. Nesse mesmo dia, partimos para um bate e volta em Zipaquirá

Depois ainda deu tempo de fazer o passeio que consideramos mais especial-perfeito-imperdível de toda viagem: na volta de Zipaquirá para Bogotá, subimos até o Parapente Paraiso. Ele fica no topo de um morro e serve, dentre outras coisas, para os saltos de parapente e asa delta. A cereja do bolo é o restaurante delicinha que nos dá uma vista panorâmica de tirar o fôlego. É tudo que a gente precisa naquele clima frio: de um restaurante rústico, com aquecedores naturais e aguadepanelas (uma bebida tri tradicional que todos são apaixonados). Veio uma caneca gigante para cada um, e eu fiquei com aquele meu velho medinho de coisas novas, mas tomei numa boa (é tipo a nossa rapadura em foma líquida e muito quente). Esse passeio não está nos roteiros turísticos e por isso é a dica de ouro. Foi mais um presente super agradável dos nossos amigos colombianos

Ainda por esse caminho, passamos na outra filial do restaurante Andres Carne de Res em Chia. Tiramos várias fotos e depois seguimos para o hostel para descansar e sair para night. 

Adoramos Bogotá com todo coração porque contamos com a melhor recepção do mundo. E olha que a viagem só estava começando...



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