Caso: amadorismo master na ida para Curaçao



E lá fomos nós para nossa primeira viagem com o time completo: eu e Math, Theo (3 anos), Miguel (1 ano) e Daniel (1 ano). 

Começando pelo começo sobre a viagem, vou relatar sobre a nossa experiência de ida. Como em toda viagem, fui com antecedência preparando tudo que seria necessário tanto em termos de documentação, como em itens de bagagem.

Sobre a documentação, Curaçao não exige visto, apenas o preenchimento de um formulário no site oficial, o comprovante de vacina de febre amarela (veja aqui como emitir) e passaporte válido. Além disso, com crianças, precisávamos das certidões de nascimento.

Fizemos tudo, e imprimi todos os comprovantes (apesar de ter as versões digitais). Acho sempre seguro ter de todas as formas.

Nosso voo saiu de Brasília 2h da madruga, então por volta das 23h já estávamos no aeroporto. Esperamos o grupo todo chegar para iniciar o check-in. Eu tinha me prometido que não ia ter mais stress de aeroporto por conta de mala ou documento, afinal toda viagem com a Copa Airlines tinha um B.O. expedido (links no fim do post).

Quando chegou nossa vez, eu com aquela centena de documento/papel e etc, afinal somos 5 (C-I-N-C-O) serhumaninhos, sou convidada pela atendente a entregar um por um. Tudo certo, tudo fluindo…até ela pedir os comprovantes de febre amarela e as certidões de nascimento das crianças. Cadê os comprovantes? Cadê as certidões? Eu procurei em todos os lugares possíveis, impossíveis e nada! Eu tinha impresso, separado e colocado tudo numa pastinha, mas eles evaporaram (tipo o contrato do carro em Ibiza)! Pânico! Tínhamos saído de casa não tinha 5 minutos e já estávamos naquela situação. E eu comecei a ficar muito nervosa, mais nervosa do que sempre fiquei em situações como essa. Eu simplesmente esqueci as certidões de nascimento dos meus filhos! hahahahaha…(só rindo mesmo).

Ligamos na hora para minha sogra correr na minha casa e fuçar tudo atrás da pasta (fechadura eletrônica é uma "bença"). Ela, em poucos minutos, chegou lá e começou a busca guiada pelo Math ao telefone. Enquanto isso, eu, no celular, tentava entrar no Sou.gov para achar os comprovantes de vacina que tinha feito a mil anos atrás e nem lembrava mais como acessar. Demorei uma década para lembrar que tinha que logar nos perfis dos meninos individualmente.

Nessa loucura, frio da moléstia no aeroporto, criança só querendo nossos colos, minha sogra achou as certidões de nascimento e foi levar para gente. Já a esperança dos comprovantes de vacina estava comigo, meu celular, minha desestabilização emocional e o site do governo. A hora foi passando, o embarque chegando e então tomei a sábia decisão de começar a tremer e chorar, além de me sentir péssima e culpada pelo erro crasso. Isso obviamente só atrapalhou tudo.

Depois de uma grande celeuma, consegui acessar os comprovantes e naquela hora, tipo meia noite e tralalá, precisávamos deles impressos pois a santa da cia aérea não aceitava a versão digital. Daí, vai o Matheus atrás de algum quiosque que estivesse aberto para fazer o serviço. Achou! Pagamos um preço nada a ver! Milagre!

Imprimimos, apresentamos, fizemos o check-in e embarcamos. E foi assim que iniciamos nossa viagem de férias: sentando na poltrona do avião com a mesma sensação do Brad Pitt quando entra no voo fugindo dos zumbis em Guerra Z Mundial.


Observação 1: em toda viagem que fazemos já deixamos minha sogra de standby para resolver nossos B.O.

Observação 2: pouco antes, assisti ao vídeo da história do Porchat com a namorada em que passaram pela mesma situação e não aprendi absolutamente tudo nada com isso.




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