A matemática da Lua de Mel
A última vez que falamos aqui no blog sobre lua de mel foi com o post da Núbia, mas agora chegou minha vez! E vamos lá...
Não é novidade pra quem vai casar saber que além de lidar com todos os preparativos e gastos que envolvem uma festa de casamento (e suas festas agregadas), ainda é preciso rebolar pra pensar numa casa nova (aluguel ou financiamento), móveis e utensílios domésticos. E aí nessa história, onde fica a lua de mel mesmo?
Dependendo do casal, a lua de mel fica de escanteio, se tiver algum parente que tenha casa fora da cidade ou com diárias da Bancorbrás disponíveis, ela até acontece...mas em outros casos, não.
No nosso caso, antes de pensarmos em casar eu já tinha fechado comigo mesma que em caso de casamento, a lua de mel seria a prioridade. Prioridade é a palavra, como não dá pra investir em tudo (ao mesmo tempo), o que resta é focar no que é mais importante para o casal. Pra minha sorte, encontrei um noivo que pensava parecido (falei sobre isso nesse post).
Então quando os planos matrimoniais avizinharam-se, depois de longos dias e noites de cálculos, matemática, planilhas e sessões de terapia interna do casal, eu e o Math chegamos à conclusão do que seria mais valorizado nesse momento de nossas vidas: a lua de mel.
Em meio a todos esses percalços que citei, a conclusão que cheguei é que escolher o destino de lua de mel é ainda mais complicado do que achava. É uma batalha racional/ética sem fim...confesso que teve muito choro e vela (literalmente) por esse caminho. Depois da lista de convidados, acho que foi a parte mais difícil de decidir no nosso casamento. Enquanto as noivas regulares choravam por conta de vestidos, decoração e doces, cá estava eu chorando por causa da lua de mel.
A parte fácil foi que, assim como eu, o noivo também tinha um conceito de "lua de mel" bem formado na cabeça: um período de tempo dedicado ao casal, ao momento do relacionamento, e não uma oportunidade de férias. A decisão foi não transformar a Lua de Mel em férias (num programa turístico propriamente dito). Férias e turismo a gente tira e faz em qualquer época do ano...e por muitos próximos anos que teremos a frente.
Depois de priorizada a lua de mel e de delimitado o seu conceito, partimos para a escolha do destino. E mais uma vez tivemos que alinhar nossos desejos, uma vez que existe uma infinidade de perfis de lugares perfeitos para a ocasião. Até falei disso nesse post.
Voltando para o nosso caso, convergimos na ideia de que Lua de Mel nos remetia a praia+natureza+sol+conforto+descanso. A partir daí eliminamos muitas opções e começamos a trabalhar nas variáveis clima+atrações+custo+distância+tempo de estadia+oportunidade.
A variável "oportunidade" foi bastante decisiva na nossa escolha (talvez a principal) visto que entendemos que nossa lua de mel vai ser um momento ímpar em nossas vidas, pois vai estar cercada de um tempo e um estado de espírito único, afinal não é todo dia que podemos nos dar ao luxo de viajar de lua de mel por aí...a gente até vai fazer isso ao logo dos próximos anos, mas essas viagens não terão o mesmo brilho e sentimento da primeira. Além de tudo, não se viaja em qualquer férias para lugares tão estupendos como o que escolhemos pra nossa...
Falando em pra onde vamos na nossa Lua de Mel, escolhemos a Polinésia Francesa e suas ilhas. Dentre as mais famosas: Tahiti e Bora Bora. Ficou curioso? Fica para o próximo post mais detalhes sobre esse destino e nossos preparativos! #ansiedademil
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