New York, nos Estados Unidos
New York City, such a beautiful desease... |
Ok, chegou a hora de conhecer a Big Apple. Dia mais que especial pra mim por uma série de motivos, ótimos por sinal. Sai de Miami e desci no aeroporto de Newark, em Nova Jersey. No próprio aeroporto é possível pegar um trem que te deixa numa estação de metrô, a partir dali você pega seu caminho até a ilha de Manhattan (ou serviço de ônibus executivo). Se estiver com muitas malas, de repente é melhor pegar um táxi mesmo, como eles não são muito caros é uma boa saída.
Fiquei hospedada no Hotel Pennsylvania na 7th avenida. A localização era perfeita além de ficar numa das principais avenidas da cidade, está em frente ao Madison Square Garden que conjuntamente tem a estação de metrô Penn Station, e colado na Herald Square onde está situada a maior loja Macys do mundo (o quarteirão intero e 8 andares). O hotel é imenso (acho que metade da quadra inteira), o hall é uma graça, é cheio de gente bonita de vários lugares, tem algumas lojinhas e restaurantes. O sistema de reserva é superfácil e o pagamento é feito lá na hora do check-out (às 11 da manhã) no cartão de quem fez a reserva ou em dinheiro. O check-in é as 15h e para guardar as malas eles cobraram U$ 4 por volume. É um hotel histórico, preserva as antiguidades com as modernidades. Resumindo, vale a pena o custo benefício. Pra falar a verdade achei baratíssimo considerando a época (Ano Novo) que fui.
Pernas à obra! No primeiro dia andamos cerca de 39 quadras. Haja fôlego! Vou tentar organizar melhor o post contando o que consegui fazer nessa primeira vez na NYC tentando dividir tudo em “regiões”:
5th avenida: Andei bastante por ela passando pelas alturas mais bacanas, da 32st à 59st. No Sq Park (encontro da Broadway com a 5th av e a 23st) está o Flatiron Building, um dos primeiros prédios da cidade (formato de ferro de passar roupa) e cenário de uma das lutas do Homem-aranha, que é bem bacana. Seguindo na direção norte, você vai ver o Empire State Building, atualmente o arranha-céu mais alto desde a queda das Torres Gêmeas. As filas são grandes, então é melhor ir bem cedinho (abre às 8h). Para subir até o 86° andar (suficiente) são U$ 22 por pessoa e a vista é espetacular, as fotos ficam incríveis. A lojinha também é super legal. Depois, na mesma avenida, está a Public Library, linda demais. Lá foram gravados diversos filmes como “O dia depois de amanhã” e é onde foi o – quase
– palco do casamento da Carrie, do Sex and the City. Continuando a andança, você vai ver de um lado a St Patricks Catedral, a igreja gótica sensacional que foi inspirada na Catedral da cidade de Colônia (Alemanha), e do outro lado da rua o complexo do Rockfeller Center com seus vários prédios, a maioria deles da rede de TV NBC, sua linda e famosa árvore de natal, onde o Kevin do “Esqueceram de Mim 2” encontra sua mãezinha, e o rink de patinação no gelo (pequeno). Nessa época que fui estava completamente lotado então é melhor deixar a patinação para o Central Park. Quanto mais você se aproxima do parque, mais lojas caras, vitrines legais, camelôs e concentração de gente você vai ver. No fim da 5°, ainda tem a loja mais que perfeita do universo, a Apple Store, do lado está a FAO Schwarz, a loja de brinquedos mais famosa do mundo e também palco de vários filmes como “Quero ser grande”. Atravessando o sinal você já se depara com o The Plaza Hotel, luxuozíssimo e onde o Kevin do “Esqueceram de Mim 2” se hospeda. Uma diária numa época "nada a ver" custa cerca de U$ 2.000. Na altura da rua 82, pertinho do Central Park, está o MET – Metropolitan Museum of Art. Mais encima, na 88st está o Guggenheim, lindo lindo de morrer. Na 5th com a 53st, por sua vez está o Moma – Museum of Modern Art. Dessa vez, só deu tempo de entrar no de História Natural (que ocupou muito meu tempo por sinal)...taí mais alguns motivos para voltar à cidade (como se fosse preciso).
Ver na 5th: Vitrines das lojas Hollister (a mais espetacular que já vi na vida), Lord & Taylor, Macys, Sacks Fifth Avenue, Tifanny Co e da Bergdorf Goodman.
Central Park |
Central Park: Ele é imenso (vai da 59st até a 110st). É coisa pra caramba! E seja lá a época que você for, tenho certeza que ele vai continuar sendo lindo e delicioso de andar. Ele fica entre o Upper East Side e o Upper West Side, regiões burguesas onde o poder financeiro impera, ou seja, moradia dos ricos. Acredito que andei quase 2/3 do total, passando pelas várias pontes, lagos e canteiros. Existem os passeios de charrete (meio caros), anfiteatros, zoológico e o Wollman Rink, a famosa pista de patinação no gelo. Você paga um valor e pode patinar o tempo que quiser. O visual é lindo, a pista é cheia mas não tem tempo de espera para entrar, o que é ótimo. Do seu lado esquerdo na 8th av, na altura da rua 74st está o American Museum of Natural History. Não sei nem o que escrever sobre ele. De longe o melhor museu que já fui na minha vida inteirinha. O catálogo deles é imenso e uma vez lá dentro, não dá vontade nenhuma de sair. Nota mil! Você já o viu no filme “Uma noite no Museu” e é lá também que o Ross Geller trabalha, em Friends. No planetário lá dentro (pago à parte), foi onde ele propôs a Rachel (Jenifer Aniston) em casamento.
Ali na redondeza, na 60st com a 3rd av, está o restaurante/confeitaria Serenditpity, homônio de um dos meus filmes favoritos (veja aqui). Meu sonho de consumo era entrar e tomar nem que fosse uma água lá dentro. É lindo, pequeno e despretencioso. A lista de espera superava 1h. Ela é conhecida por ter o sorvete mais caro do mundo (feito com baunilha do Taiti e chocolate do Caribe, ele vem servido com uma fina camada de folhas de ouro em uma taça de cristal Baccarat acompanhada de uma colher de madrepérola), que custa por volta dos mil dólares; sei também que os seus milkshakes são gigantes e maravilhosos. Como a espera era muito grande, infelizmente não deu pra ficar, aliás, meu nome está lá na lista até hoje.
Times Square: É um espetáculo de lugar, eu tirava fotos a cada 2 minutos (lotei um cartão de 8g), eram tantos neons, propagandas, empenas, outdoors, vídeos...sonho de todo publicitário que se preze. Eu ficaria horas e dias parada ali só rodando o corpo 360° para ver tudo. Estava lotadaço, mas ao contrário dos lugares muito cheios, não me deu aquela aflição ou vontade de ir embora. Tudo fica secundário frente a tudo que aquele encontro de ruas (7th+Broadway+42st) quer te mostrar. São espaços caríssimos, propagandas das mais elaboradas e sempre tem uma novidade sendo lançada. A Times Tower é a mais famosa e a que provavelmente está vindo na sua cabeça agora, é de lá também que cai a bola de cristal simbolizando a passagem de ano no reveillón. As lojas que estão ali na Times são atrações por si só. Mesmo que você não vá comprar nada (meio caro para quem veio de Miami), a entrada é mais que obrigatória. Algumas delas são a Hersheys, M&Ms, Disney Store, NBA, Toys'R'us, Café Europa, Sephora, MAC, Aeropostale. No centro da Times, você acha o TKTS onde, se estiver com sorte, consegue comprar ingressos para peças de teatro mais barato. Ali coladinho já é a região de teatros da Broadway, nas ruas adjacentes. Também descobri uma rua chamada Litlle Brazil, isso mesmo. Dá até pra comer uma comida digna por ali. Em outra rua adjacente existe uma filial do museu de cera Madame Tussauds, custava U$ 37 e valeu muito a pena pra mim que pude ver de perto o sensacional *Nsync.
Ainda na Times, a loja Forever 21, tem um mega telão que fica passando suas propagandas. E em certo momento filma a galera que está em frente e transmite ao vivo para toda a Times. É muito legal se ver refletida naquele mundo de luzes e movimento. Vale a pena!
"Picture that with a Kodak. Or, better yet, go to Times Square..." |
Wall Street: Essa área já fica lá no sul da ilha, lá na ponta. É onde se encontra a Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), a mais importante dos EUA/mundo. Andando por ali você encontrará o Charging Bull, aquele touro de bronze que representa a alta do mercado (bullish), e o Federal Hall Memorial, antiga sede do governo de NYC e onde George Washington tomou posse. Pertinho dali está o Battery Park, onde estão os ferrys para ida até a Ellis Island, ilha onde chegaram os primeiros imigrantes de NY (bem sem gracinha), e à Staten Island, onde está a Estátua da Liberdade. O passeio é bem legal, e você consegue ter uma vista incrível de Manhattan. A estátua simboliza as boas-vindas aos imigrantes em busca da tal liberdade. Como ela estava em reforma, não pude subir. Mas as fotos desse dia ficaram lindas (como se as outras não tivesse ficado...).
Ali nas proximidades, está o 9/11 Memorial, local onde estavam as torres gêmeas. Hoje abriga um museu e as duas piscinas no local onde elas estavam. É bem emocionante, e pisando lá você consegue minimamente ter noção do que foi aquele dia terrível quando aqueles, big power e fora do comum, arranha-céus ruiram. Para visitação é necessário agendar a ida pela internet, e é de graça. Ali no mesmo local estão sendo construidos 5 novos prédios (imensos). Na avenida Broadway, ainda é possível conhecer a Trinity Church, uma igreja no meio do centro comercial com ares bem sinistros, tem até lápides no seu jardim.
Não muito longe dali, está a romântica e famosa Brooklyn Bridge (a primeira ponte de aço suspensa do mundo), dá pra caminhar por ela ou atravessá-la e descer no Brooklyn Bridge Park e tirar lindas fotos no pier. Do lado dela, existem mais pontes legais como a Manhattan Bridge e a Williansburg Bridge.
Perto ali do Financial District, onde estão todos esses lugares que citei perto de Wall Street, estão alguns bairros bem tradiconais como o Litlle Italy, com muitos restaurantes italianinhos e gente falando italiano, óbvio. Mas a comida não é lá essas coisas, os molhos de tomate dos EUA são muito ruins e acredito que isso seja o responsável pelo “mal gosto”. Pensei que seria um almoção daqueles, mas foi bem “mais ou menos”, viu. Colado na Itália, esta o Chinatown. Terrível, eu não gostei não. Eu já não tenho muito chamego por esse país e mesmo visitando um pedaço dele na bela New York, não mudou muita coisa. Muito chinês, cheiro de comida forte, cacareco, barraca de verdura, gente estranha...me deu uma sensação de perigo. Não sei se é, mas queria o tempo todo me mandar rapidinho dali. Ainda bem que estava colado na Litlle Italy, ufa! Foi muito melhor receber os “Buongiorno” do carinhas bronzeados e metrosexuais italo-novaioquinos.
New York - Estados Unidos Viagem: 2011 (dezembro), 2019 (dezembro).
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