Santorini, na Grécia
É exatamente tudo que a gente vê pelas fotos e filmes, nada a menos, e muita coisa a mais! Na minha opinião, vale a pena ficar uns 3 dias só por aquelas redondezas.
Vale lembrar que meu ponto de vista vai ser de quem chega e sai de Santorini fazendo cruzeiro.
Primeiramente é preciso "visualizar" o layout da ilha que é dividida, sendo muito reducionista, em duas partes: Thira (Fira - centro) e Oía ("ía" na encosta esquerda - na parte superior na foto abaixo - e onde estão as tradicionais casinhas brancas de teto azul como as da foto acima).
Chegando de navio, a descida é por meio de barco auxiliar pois o navio não consegue chegar na encosta do morro. Até aí tudo bem, essa logística interna no navio é bem eficiente para não se perder muito tempo.
O desembarque do barquinho é na entrada de Thira (Fira), considerando que a cidade é no alto, é preciso usar o teleférico para subir, ou ir apé pela estradinha hard core (leia aqui o relato dessa experiência). Como a maioria dos navios chega mais ou menos no mesmo horário, rola uma filinha básica para pegar o bondinho, e é aí que vem a Dica de Ouro 1: no mesmo local existe uma série de cias que fazem o traslado para Oía já com o ônibus para subir a encosta e voltar para o centro inclusos: pegue esse serviço. Se mande para Oía de imediato aproveitando que a cidade está vazia.
Fomos direto para Oía, com esse traslado/passeio que nos proporcionou uma vista maravilhosa. Chegando lá, pegamos o ônibus (já incluso) até o terminal de Oía e de lá fomos andando em direção às casinhas de teto azul. Nesse caminho, no estilo de Mykonos, você vai achando e entrando em várias lojinhas de artesanato, comida, temperos...tudo que imaginar. É uma delícia! Dá para tirar fotos incríveis e ainda rola uma internet do governo de graça. À medida em que o tempo passa, o volume de pessoas aumenta exponencialmente, por isso é ótima a ideia de ir direto para Oía e curtir um tempinho mais sossegado.
Se tiver tempo, almoce em um dos restaurantes que tem por ali aproveitando a vista. No mesmo serviço que contratamos também já estava incluso o ônibus para nos levar para Thira (Fira). Também é bacana porque o trajeto explora mais paisagens e vistas da ilha.
Thira (Fira) é o paraíso das lojinhas, há quem diga que são até mais baratas que Oía que é uma região mais sofisticada. Eu comprei umas tigelas de cerâmica feitas à mão muito fofinhas, compramos pasta de azeitonas típicas, amendoins caramelizados e o azeite também é bem procurado. São muitas lojas, praças com restaurantes ao ar livre e etc.
Nosso grupo se dividiu nesse momento, uma parte ficou rodando em Thira. Depois almoçaram, foram em direção ao teleférico para descerem e pegarem o barco auxiliar de volta ao navio.
Eu e Glenda fomos até a estação de ônibus de Thira e pegamos um ônibus até a praia de Perívolos (uma black beach de Santorini) pois queríamos conhecer uma praia nesse estilo. A água era transparente e a areia escura por conta das formações vulcânicas da região. Para quem tiver mais tempo, rola até uns banhos termais. A praia era linda, a estrutura muito boa, não tinha cobrança por aluguel de mesas e espreguiçadeiras. Aproveite para tomar uns "bons drink" e experimentar a cerveja típica de Santorini, Yellow Donkey.
Conferimos os horários dos ônibus (bem pontuais) e retornamos para Fira. Compramos uma coisinha aqui, outra ali, até chegarmos na fila do teleférico. Caos total! A fila era mega gigante e tínhamos horários para retornar ao navio, a solução foi usar a estradinha hardcore e essa história vai ficar para um post exclusivo.
Dica de ouro 2: chegue com bastante antecedência para retornar ao navio usando o teleférico, principalmente se você for de mais idade, ter dificuldade de locomoção, passar mal com calor, estiver de roupa branca, estiver carregando milhões de sacolas com cerâmica dentro, for pró animais de carga etc...uma das formas de descer pela estradinha hardcore é "comprando bilhetes" de burrinhos de carga, daí é só subir neles que "aproveitar" a viagem até lá embaixo...como tínhamos pena dos coitadinhos, fomos no pé mesmo.
No fim das contas, pegamos o barco auxiliar, voltamos para o navio e ainda tivemos o prazer de "lanchar" (do inglês "to lunch") saboreando uma vista linda e plena de Santorini.
Muita gente aluga, assim como em Mykonos, motos e quadriciclos para se locomover pela ilha. É só preciso ter bastante cuidado pois as estradas são bem íngremes e ainda tem o movimento dos carros.
Eu quero voltar, que fique registrado.
Santorini - Grécia Viagem: 2017 (setembro)
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