Machu Picchu, no Peru
Conheci a "Cidade Perdida". Engraçado porque nunca foi meu sonho como é para assustadoramente quase metade da população mundial, inclusive pelas pessoas mais velhas (acho que na juventude deles Machu Picchu foi muito idealizada como o hotspot do verão). Conheci Machu Picchu numa dessas viagens de oportunidade e confesso que gostei bastante.
Foi muito legal e prazeroso. E fico muito feliz em contar da viagem e ter certeza absoluta de que quem a almeja vai amar cada detalhe, sem dúvida nenhuma. Essa sensação é muito boa!
Machu Picchu é chamada de "cidade perdida" porque foi construída em cima de uma montanha no Vale Sagrado e os colonizadores espanhóis jamais imaginaram que haveria uma cidade nessa localização. O maior reflexo disso é que ela não foi destruída por eles e se conservou tal como os Incas deixaram (claro que foi revitalizada). Diferentemente do que dizem por ai, não foi descoberta por um americano e sim por um peruano (que apenas não soube dar a devida publicidade sobre o feito).
Fomos e voltamos de Águas Calientes pela estação de trem de Ollantaytambo porque apesar de estar longe de Cusco tinha preços e horários que mais nos atendiam. Contratamos numa agência de turismo de Cusco uma van para nos levar e deixar na estação. Compramos bilhetes para o trem Vistadome. Foi uma experiência muito legal percorrer esse trajeto em meio às montanhas e o rio Urubamba (o teto é panorâmico).
Fomos e voltamos de Águas Calientes pela estação de trem de Ollantaytambo porque apesar de estar longe de Cusco tinha preços e horários que mais nos atendiam. Contratamos numa agência de turismo de Cusco uma van para nos levar e deixar na estação. Compramos bilhetes para o trem Vistadome. Foi uma experiência muito legal percorrer esse trajeto em meio às montanhas e o rio Urubamba (o teto é panorâmico).
O esquema de Machu Picchu é dormir em Águas Calientes para no outro dia subir nos primeiros ônibus (compre o bilhete no dia anterior à ida no postinho de vendas em Águas Calientes). A fila dos ônibus começa a se formar por volta das 3h30min da madruga, e sabe porque vale a pena? Porque saindo cedo é possível assistir o sol nascer sob Machu Picchu. Isso é impagável e vale cada segundo de sono perdido.
Pois bem, o ônibus te deixa na entrada de Machu Picchu, ali é possível usar o banheiro (1 sole) e guardar volumes. Depois da cancela, não é permitido mais voltar para usar o banheiro ou comprar comida (aliás não pode levar comida, apenas água - lá não tem nenhuma lixeira). Na entrada também existem trocentos guias cadastrados que negociam o valor "da corrida" de acordo com o número de pessoas no grupo. Pague por esse guia, não vá me entrar em Machu Picchu sem ninguém pra te explicar os detalhes porque não vai fazer sentido nenhum.
Assista o nascer do sol (impossível não se emocionar) e depois faça o passeio guiado pelas ruínas da cidade (corra antes que limitem o tipo de acesso dos turistas). Em relação ao esforço físico, tudo é muito tranquilo tirando aquele cansaço básico dada a altitude (Machu Picchu está numa altitude mais baixa que Cusco). O passeio não demora muito então é possível fazer devagar, com calma, com pausas...na tranquilidade mesmo. Até vimos muita gente mais idosa se divertindo por lá. Não precisa ficar com medo. Quando a gente não conhece acaba lendo os relatos e achando que é uma odisseia chegar a Machu Picchu e não é, o ônibus te deixa e te busca na porta.
O que na verdade exige esforço físico é optar fazer um passeio conjugado de Machu Picchu e a montanha de Huayna Picchu (essa montanha gigantona no fundo da foto - estilo Pão de Açúcar lá no Rio). Leia mais sobre a subida no Huayna Picchu aqui.
Enfim, como a aventura do passeio começa cedo (lá na fila do ônibus), o fim dele é na metade da tarde. Depois você tem o resto do dia todinho para se empanturrar de comida em Águas Calientes, curtir uma piscininha termal e depois pegar um barzinho com uma musiquinha ao vivo.
Dormimos mais essa noite em Águas Calientes e fomos embora para Cusco no outro dia de manhã. Deu tudo certo!
Machu Picchu - Peru Viagem: maio (2015)
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