Viajando forever alone
Impressionante como algumas coisas que crescemos escutando (ou escutamos crescendo) viram realidade à medida em que ficamos mais velhos e que o tempo passa. E não para por aí, as coisas que vemos também seguem à mesma regra. E uma coisa que sempre vi, e me incomodava ao cubo, era essa "mania" que algumas pessoas tinham/têm de viajarem sozinhas. Já andei palpitando aqui blog sobre o assunto e resumidamente só falei sobre os prós, os contras, mais contras...e só.
Não sei se é por conta desse ritmo-frenético-hipermoderno de nossas vidas, mas pessoalmente falando, eu tenho sentido o mundo e o tempo passando rápido, rápido demais. E nessa mesma velocidade desembestada, quase que como uma entidade de 3ª pessoa, tenho sido espectadora do meu próprio amadurecimento (se é que essas coisas são tão simples assim).
Dentre outros paradigmas que muito facilmente se foram ao chão, eu já estou encarando a possibilidade imaginária - a nível de suposição - da realização prática de uma viagem sozinha. Não, não estou com tudo agendado e não vou nas próximas férias curtir uma viagem comigo mesma, porém, minha evolução até o fechamento desse post, colocou na pauta da minha vida esse fabuloso tema para grandes e revolucionários debates.
Costumo dizer que aos que me perguntam sobre as viagens sozinha que "ainda não cheguei nesse nível", mas estou completamente certa da ideia de que isso um dia vai chegar. E vai mesmo, alguém duvida?
Engraçado, viajando, a gente sempre tem muito contato com os viajantes solitários e o que dá para ver é uma viagem ótima, divertidíssima, proveitosa e nunca, não mesmo, solitária. Antes de por o pé na estrada eu só vejo (ou prevejo) um contexto, um clima, uma vibe de viagem completamente deprê mesmo depois de testemunhar, da minha ótica não-solitária, que a realidade não é esse dia chuvoso pelas ruas de Londres (a não ser que você vá sozinho de férias para Londres); mas se viajar sozinho não é se molhar nas lágrimas londrinas, também não é um dia ensolarado num parque da Disney...percebo que minha percepção continua do lado negativo do cabo de guerra. Logo eu, que faço tanta questão de ser otimista com tudo ou com o que demanda otimismo.
A evolução se aproxima, antes escrevia sobre o assunto posicionando todas as fichas nos 'contras' da viagem sozinho, hoje fiz um post exclusivo sobre o assunto e quem sabe na próxima vez eu já trate de novo do tema com uma foto que não tenha sido resultado da busca "viajar sozinho solidão".
E se eu for sortuda de verdade, ainda almejo um pós-post escrito de algum lugar do mundo na minha primeira viagem com eu, eu mesma e Aline, porque antes só do que mal e bem acompanhada.
Em tempo, nessa brincadeira (de post, evolução e cabo de guerra) acho que acabo de dar três passos para frente.
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